O técnico Adilson Batista chegou com 80% de aprovação da torcida rubro-negra e como a grande promessa de dar rumo ao Atlético, depois do começo ruim de temporada. Mas se na teoria era o salvador da pátria, na prática deixou muito a desejar. Ele despede-se com o pior desempenho entre todos os treinadores que passaram pelo clube este ano.
Sonho antigo do Furacão, Adilson fez 14 jogos, conseguiu quatro vitórias, quatro empates e seis derrotas, além de pífios 38% de aproveitamento. O percentual é inferior ao de Sérgio Soares (50%, em 6 jogos), Leandro Niehues (60%, em 6 jogos) e ao de seu antecessor, Geninho, que em 10 jogos chegou a 83% de aproveitamento – melhor marca entre os técnicos que comandaram o clube nesta temporada.
Assim como acontece desde 2007, mais um treinador atleticano deixa o clube, seja por demissão ou desistência própria, nas primeiras rodadas do Campeonato Brasileiro. Na média, os comandantes nas temporadas anteriores caíram até a quinta rodada, mas Adilson ainda conseguiu se manter até a sexta. Com um ponto em seis jogos, Adilson Batista deixa marcado seu nome como treinador responsável por um dos piores inícios de Série A do Furacão. O desempenho mais fraco foi em 2005, quando o Atlético só venceu na 11.ª rodada.
Mas há seis anos havia uma justificativa plausível: o Rubro-Negro estava dividindo as atenções com a fase final da Copa Libertadores, na qual foi vice-campeão. E depois de um começo ruim, o Atlético ainda conseguiu chegar à sexta colocação no final da Série A daquela temporada.
