O técnico Adilson Batista usa as dúvidas que tem no time do Atlético para esconder do Vasco suas intenções. As duas equipes se enfrentam amanhã, às 21h50, na Arena da Baixada, abrindo as quartas de final da Copa do Brasil.
No ataque, o treinador demonstra dúvidas entre Adaílton, que sente dores na coxa direita, e Nieto, que pode ser liberado pelo departamento médico. Mas é no meio-campo que Adilson Batista concentra seu mistério.
Ele promete guardar até o último minuto a definição sobre quem fará companhia a Paulo Baier na parte ofensiva do setor. Madson tem a seu favor a vice-artilharia do Rubro-Negro na temporada, com 9 gols, mas pesa contra ele os problemas extracampo, que Adilson Batista abomina em jogadores.
O treinador já chegou a dizer que as trapalhadas fora de campo podem colocar o jogador no final da fila dos que têm chances de serem escalados. Só que recentemente o jogador tem se mostrado importante para o elenco.
Na despedida do Campeonato Paranaense, marcou os dois gols que deram a vitória de virada ao Furacão. Só que Branquinho também está bem cotado com Adilson.
O meio-campo não era utilizado com frequência pelo técnico Geninho, mas o novo treinador trabalha para recuperar o jogador e há quem aposte que, em breve, ele voltará a ser titular.
Se bem que, pelas características do jogo com o Vasco, Madson leva uma ligeira vantagem. Com ele, o Atlético teria como atacar até com três jogadores. Se Madson atuar, terá a companhia de Guerrón, que foi liberado para os treinamentos, e será um dos atacantes da equipe.
O equatoriano se recuperou das dores musculares e participou das atividades ontem, segundo o médico Diego Maziel. Como o Atlético precisa de saldo de gols, para não depender tanto do resultado no jogo de volta, em São Januário, não surpreenderá se Adílson Batista jogar amanhã com Paulo Baier, Madson, Nieto, Guerrón e Lucas.
O quinteto reúne os principais artilheiros do clube – responsáveis por 60% dos gols do time nesta temporada. Entre eles, Madson é o único do quinteto que ainda não balançou as redes na Copa do Brasil. Os nove gols do Baixinho foram no Paranaense.
