A Adap está se mobilizando para recorrer à Justiça Comum contra o Santos, que nesta semana levou o menino Jean Carlos Chera, de 9 anos, para treinar nas categorias infantis do Peixe, sem a autorização do clube de Campo Mourão. A diretoria da Adap alega que seu ?Fenômeno? está registrado na FPF com o número 235.983 e, no entanto, o Santos passou por cima do contrato e ?roubou? o jogador.
Em nota à imprensa, a Adap diz reprovar a atitude do clube paulista. ?É de se lamentar o comportamento antiético e imoral de um clube rico e campeão brasileiro, tal qual é o Santos, pois este deveria, em tal condição, dar o exemplo aos demais clubes e ao próprio atleta, de como deve ser o comportamento moral e ético entre as agremiações?, diz o comunicado.
O texto continua, dizendo que Adap não foi procurada pelo Santos. ?Sem jamais ter tratado da situação do atleta com a Adap, o Santos teria preferido subtrair o atleta, praticando a típica atitude do ?leve vantagem em tudo, certo??, mesmo que essa atitude se revele uma ação de piratas e possa prejudicar, inclusive, a formação de caráter do atleta, vez que sua referência agora passou a ser os dirigentes que não zelam pela ética e moral?, conclui o protesto da Adap.
Jean Carlos Chera virou notícia nacional, na TV, rádio e mídia impressa, depois que as imagens amadoras de seus jogos foram transmitidas. O jogador despertou interesse de Manchester, Porto e Corinthians, que através do representante da MSI no Brasil, Kia Joorabchian, chegou a ir a Campo Mourão para contratar o menino, mas a Adap preferiu não liberá-lo. Agora, ele treina no Santos e já é apontado como o sucessor de Robinho.