Adãozinho sonha em defender o Palmeiras

O armador Adãozinho e o atacante Nenê devem defender o Palmeiras na temporada 2003. A diretoria negocia com o São Caetano e com o Paulista, a pedido de Jair Picerni, o novo treinador do clube. Picerni, que estava no Guarani, havia solicitado a contratação de Esquerdinha e Adãozinho, que dirigiu no São Caetano. Esquerdinha foi para Campinas, em troca de Rafael, lateral que defendeu o São Paulo no último semestre.

Adãozinho também estava próximo de acertar com Guarani, mas os R$ 150 mil pedidos pelo São Caetano pelo empréstimo por um ano impediram o negócio. “Agora, não sei para aonde vou. Estou aborrecido e até nervoso com isso”, afirma Adãozinho, por telefone.

O Palmeiras seria muito bem-vindo na vida de Adãozinho. “Sempre quis jogar em um time grande e o Palmeiras é um dos maiores. Para mim, seria motivo de muita felicidade”, disse o jogador. Adãozinho, de 34 anos, sempre foi um dos pilares do São Caetano montado por Picerni. A admiração do treinador por ele diminuiu após a final do Brasileiro de 2001, quando o São Caetano perdeu o título para o Atlético-PR, jogando em casa. Picerni insinuou que Adãozinho havia “amarelado” naquele jogo.

A renovação do empréstimo de Nenê também está sendo negociada. O Palmeiras emprestaria ao Jundiaí o meia Juliano, que disputou parte do campeonato brasileiro da série A e que depois foi emprestado ao Santa Cruz, da Série B.

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