O vice-presidente do Comitê Olímpico do Quênia, Pius Ochieng, e o secretário-geral da entidade, Francis Paul, tiveram que prestar depoimento nesta segunda-feira, em Nairóbi, capital do país africano, sobre a acusação de roubo e abuso de poder durante os Jogos Olímpicos do Rio.

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Ambos foram presos na última semana, quando desembarcaram no país após a Olimpíada. Depois de responder a um interrogatório, pagaram fiança e foram soltos. O terceiro acusado, o chefe da delegação Stephen Arap, não compareceu à corte nesta segunda-feira, segundo seu advogado, por problemas de saúde. Arap já havia tido a fiança concedida no último domingo.

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Os três são acusados de furto de equipamentos e também de conceder credenciais para as pessoas que não faziam parte da delegação. Os problemas fizeram com que o governo do Quênia dissolvesse na última quinta-feira o Comitê Olímpico do país.

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Além dos três acusados, o chefe da equipe de atletismo do Quênia, Michael Rotich, chegou a ser expulso da Olimpíada e foi preso após ser envolvido em um escândalo de doping. O ministro dos Esportes, Hassan Wari, disse que os problemas ocorridos prejudicaram a moral dos atletas.

O poder temporário do Comitê foi passado à Sport Kenya, uma organização governamental fundada em 2013, que organizará novas eleições para a entidade. Mesmo com as dificuldades, os atletas do país terminaram os Jogos Olímpicos com 13 medalhas – seis de ouro, seis de prata e uma de bronze.