Prevaleceu o silêncio após a reunião de ontem, entre as partes envolvidas na organização da Copa do Mundo 2014 no Paraná. Nos bastidores, ainda assim, indica-se que foi costurado o possível desfecho do impasse relacionado com a adequação da Arena da Baixada ao caderno de encargos da Fifa.

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No encontro, era esperada presença de representantes do governo, do município, do Atlético e da construtora OAS. Na boca de dirigentes e políticos, porém, prevaleceu um tom de suspense. “Participei da reunião, mas não tenho nada para dizer”, limitou-se a responder por telefone o vice-presidente do Atlético, Ênio Fornea.

O secretário de governo para assuntos da Copa, Mário Celso Cunha, afirmou ter ficado de fora da reunião. “Estou definindo algumas situações de Curitiba, em São Paulo. Apenas sei que um representante do estado está lá”, disse ontem à tarde.

Demais envolvidos na questão da Arena para a Copa 2014 não chegaram a atender os telefonemas para comentar o assunto. Entre eles o presidente do Atlético, Marcos Malucelli, o presidente do conselho deliberativo atleticano, Gláucio Geara, e o gestor municipal para assuntos relacionados ao torneio, Luiz de Carvalho.

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Nos bastidores, sinaliza-se que o indício do silêncio seja a necessidade de qualquer contrato firmado pelo Atlético ter de primeiro ser aprovado pelo conselho deliberativo do clube, em reunião que vai acontecer na próxima terça-feira.

Aguarda-se que a proposta de solução para o imbróglio envolvendo a Arena da Baixada seja apresentada oficialmente no encontro da próxima semana, que deve contar também com a presença do ex-presidente do Furacão, Mário Celso Petraglia, que, especula-se, irá apresentar outra solução para o impasse financeiro sobre a adequação do estádio ao caderno de encargos da Fifa.

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