O saldo foi positivo após o primeiro Atletiba do ano. Com a união entre os clubes e o maior rigor da polícia, houve menos brigas e mais presos em relação ao clássico anterior. Três pessoas foram detidas e um menor foi apreendido no domingo. No ano passado, a Polícia Militar havia registrado três confusões de torcedores, mas ninguém acabou detido.

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Entre os presos estavam um homem que tentou entrar com uma bomba caseira no estádio antes da partida. Também antes de a bola rolar, um menor de idade foi apreendido após ter o acesso negado por estar com a carteirinha de sócio-torcedor vencida e forçar a entrada, chutando o portão de acesso.

Dentro do Couto, um coxa-branca foi flagrado lançando uma cadeira contra a torcida adversária e outro torcedor do Alviverde foi preso após arremessar uma bomba caseira na torcida atleticana. Após o jogo, uma briga entre torcedores foi registrada no terminal da Barreirinha, mesmo local onde havia ocorrido uma confusão no último Atletiba. No entanto, não houve prisões.

Segundo a Delegacia Móvel de Atendimento ao Futebol e Eventos (Demafe), todos os detidos foram liberados após assinarem um termo circunstanciado. De acordo com a Urbs, não houve vandalismos contra ônibus.

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Histórico

A situação é muito diferente dos últimos clássicos. Durante o período de maior briga entre os dirigentes dos clubes, os problemas nos estádios e fora deles eram constantes. No Couto Pereira, uma decisão de colocar a torcida do Atlético embaixo da torcida do Coritiba gerou uma batalha. Na Arena, “torcedores” dos dois lados levaram bombas e promoveram um triste espetáculo. Houve quebra-quebra, ônibus depredados, atropelamentos e mortes. Um cenário que não queremos ver se repetir.

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Na semana passada, na já histórica entrevista coletiva de jogadores, técnicos e presidentes, foi o mandatário atleticano, Mário Celso Petraglia, que deu o tom de preocupação com a violência no futebol paranaense. “Se há dois clubes que pagaram pelos atos das suas torcidas organizadas, foram Coritiba e Atlético. O Atlético tem tentado administrar isso de uma forma objetiva. (…) Estamos iniciando o trabalho com o apoio da mídia de conscientização. Se vamos conseguir paz absoluta, saberemos no futuro. Temos por obrigação fazer algumas coisas. Essa é a primeira”, afirmou.