Depois de o Fluminense conquistar um triunfo por 2 a 1 sobre o Vitória, de virada, neste domingo, em Salvador, o técnico Abel Braga exaltou a evolução geral apresentada pela equipe neste confronto válido pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro. O comandante destacou o fato de que o time conseguiu reagir após levar o primeiro gol, apesar de atuar durante todo o duelo sem mudar a sua formação tática e com o trio de zagueiros Renato Chaves, Nathan e Frazan.
“O jogo foi pegado, corrido. O Vitória não se entregou. É uma equipe difícil porque ofensivamente é muito forte. Estou muito feliz porque taticamente não mudamos praticamente nada a nossa maneira de jogar ao longo da partida. Empatamos e viramos com os três zagueiros. Isso é muito bom. Mais uma vez o Pablo e o Robinho entraram bem. Neste momento está subindo e muito o coletivo”, analisou o comandante, em entrevista coletiva no estádio do Barradão.
Após o time da casa abrir o placar com um gol de Neilton aos 20 minutos do primeiro tempo, a equipe carioca conquistou o triunfo de virada com Pablo Dyego e Gilberto marcando já na segunda metade da etapa final. E a melhora exibida pelo time neste estágio derradeiro do confronto também foi enaltecida pelo treinador.
“No primeiro tempo, no último terço ofensivo nós chutamos em gol de maneira desordenada. Quando (o time) tinha de chutar, passava, quando tinha de passar, chutava. Isso proporcionava o contra-ataque do Vitória, que é um time muito rápido. No segundo tempo deixamos de errar tanto, viramos a partida e mantivemos o controle. Não foi só a virada. Foi uma entrega muito grande”, enfatizou.
COPA SUL-AMERICANA – Após o bom resultado que levou o Fluminense ao sétimo lugar do Brasileirão, com sete pontos, a equipe tricolor agora vai se preparar para enfrentar o Nacional Potosí, quinta-feira, em Sucre, na Bolívia, pelo confronto de volta da primeira fase da Copa Sul-Americana. Apesar da boa vantagem de 3 a 0 conquistada no duelo de ida, no dia 11 de abril, no Maracanã, Abel garantiu que não dará descanso a titulares que estejam à disposição para atuar.
“Não vou poupar ninguém. Não tenho time para isso. Temos de ir no limite todo dia. Vamos lá, tentar. Se tivéssemos quatro gols de vantagem, eu diria que estava bom, mas três é complicado, naquele campo, com aquela altitude (2810 metros acima do nível do mar), vai ser difícil”, avisou o técnico, que viajará junto com o time tricolor na terça-feira, em embarque previsto para ocorrer após o treino que o elenco fará pela manhã, no Rio.