Na próxima sexta-feira, as ruas da capital de Israel estarão tomadas por atletas para a disputa da sétima edição da Maratona de Jerusalém. Nesta terça, no entanto, o local exibe ainda com timidez os primeiros sinais da prova que promete parar as ruas e explorar as paisagens da bela e histórica cidade.
A menos de três dias para a prova, que acontecerá na madrugada de quinta para sexta-feira (horário de Brasília), a cidade vive seu ritmo habitual, bem próximo das grandes metrópoles brasileiras, com trânsito intenso e muita correria. Nas ruas tomadas pelos carros, no entanto, os primeiros sinais da corrida, em cartazes que tomam os postes das principais avenidas de Jerusalém.
A Maratona de Jerusalém ainda luta para ganhar seu espaço entre as principais provas de longa distância do calendário, como as maratonas de Boston, Chicago, Nova York, Londres, Berlim e Tóquio. No ano passado, foram milhares de participantes de 65 nacionalidades diferentes, incluindo 38 brasileiros.
Seu idealizador é justamente o prefeito da cidade, Nir Barkat, que criou a prova em 2011 após disputar a Maratona de Nova York. Entusiasta da modalidade, o político apostou na imensa história e na beleza das paisagens de Jerusalém para formular o percurso e atrair competidores dos mais diversos cantos do mundo.
Por isso, a maratona passará por pontos importantíssimos para a construção de três das maiores religiões: cristianismo, judaísmo e islamismo. O percurso inclui a Cidade Velha, o Monte Scopus, a Torre de Davi e o Monte das Oliveiras. Serão mais de 3 mil anos de histórias percorridos em 42.195 metros para os atletas que competirão na distância oficial. Haverá também provas de meia maratona, 10km e 5km.