Festa alemã

A torcida fez sua parte, mas a seleção brasileira não

A caminho do Mineirão, o olhar preocupado de alguns dos poucos mineiros que estavam em uma BH quase deserta, contrastava com a alegria e tranquilidade dos alemães, que desfilavam com seus cânticos e canecas cheias de cerveja. E o mineiro sabia que sem Neymar, o trabalho fora de campo teria que ser intensificado. Já no Mineirão, o torcedor fez a sua parte.

O único problema foi que o Felipão e os seus jogadores esqueceram que tinham uma semifinal de Copa contra a eterna disciplina alemã. O esforço e o otimismo da torcida foram fulminados com os seis minutos mais trágicos da história do futebol brasileiro. No minuto 11 o Brasil já perdia por 1×0, gol de Muller. Mas depois disso, nunca se viu tanta maldade dos alemães desde a segunda guerra mundial.

Massacraram a zaga brasileira e marcaram mais quatro gols em seis minutos. Antes dos 30 do primeiro tempo, o placar já era 5×0 e dava pra ver no olhar de cada brasileiro a velha mensagem dos jogos de videogame: “Game Over”. Não sem antes ver Klose superar Ronaldo como o maior artilheiro das Copas. No segundo tempo os alemães fizeram mais dois. O Mineirão, petrificado, ainda teve tempo de ver um insignificante gol brasileiro.

Uma humilhação histórica que todos esperam que sirva para uma reformulação profunda no futebol brasileiro. Não foi “apenas” um 7 a 1. Foi o fim de uma era.

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