Atletas tentam conter o |
O árbitro José Francisco de Oliveira foi agredido, domingo, no estádio Erick George, em Rolândia, pelo preparador de goleiros do Nacional, durante a partida contra o Paranavaí, pela quarta rodada do campeonato paranaense. Vanderlei Gazola invadiu o gramado e, antes de dar o soco, questionou a marcação de um pênalti a favor do visitante.
O lance pode valer ao agressor uma suspensão entre 120 e 720 dias com base no artigo 185 do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva): "Praticar agressão física, por fato ligado ao desporto". Mas antes mesmo que haja a denúncia, Gazola, que assistia à partida atrás de um dos gols, deve ser dispensado pelo NAC.
Houve mais confusões durante a partida e até o técnico Dirceu, do Nacional, se envolveu nas tentativas de agressões. Numa delas, tentou atingir jogadores e comissão técnica que estavam no banco de reservas do visitante, além de discutir com o presidente do clube.
A penalidade, cobrada por Joel, foi defendida pelo goleiro Serginho, do Nacional, que terminaria empatando a partida (1 x 1) aos 45 minutos do segundo tempo, com um gol de Gil. Ao final do jogo, Oliveira (que não caiu após o soco) ouviu protestos da torcida local e teve dificuldades para deixar o vestiário. O registro fotográfico foi feito pelo fotógrado profissional Fabiano Fracarolli, do jornal Diário do Noroeste, de Paranavaí.