Com a vantagem de ser mais curto e garantir uma colocação mais rápida no mercado, a carreira de técnico vem ganhando cada vez mais espaço no mercado de trabalho. Uma prova disso são os cursos profissionalizantes, quase tão disputados quanto os universitários. A professora e coordenadora pedagógica da escola Grau Técnico, Lucimara Alves da Luz Savi, relata que ao optar por este tipo de graduação, a maioria dos alunos já sai do curso com emprego garantido.

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“Um bom exemplo é o curso de Eletrotécnica. O técnico faz praticamente o mesmo serviço do engenheiro. Claro que ele é supervisionado, mas o grau de conhecimento quase se equipara só que ele ganha menos, mas com a mesma eficiência”, compara. Ela também destaca a alta empregabilidade, já que o salário é menor. “A oferta é maior nesse campo”, lembra.

Ao todo, formam-se no Grau Técnico cerca de 800 alunos por ano, 300 deles somente no curso de técnico de enfermagem, o “carro-chefe” da escola. A coordenadora garante que a maior parte deles já sai empregada do curso. “Temos parceria para colocação no mercado. Tanto de estágios quanto de empresas em busca de profissionais”, garante. Ao todo, a escola oferece 22 cursos na área técnica.

Mercado

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Dados do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Federação das indústrias do Estado de São Paulo (Fiep) e Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) mostram que 74% dos alunos saem dos cursos técnicos empregados. Em média, esses profissionais não ficam mais de dois meses sem trabalho e conseguem recolocação no mercado neste período.

Para quem procura uma vaga de nível superior, o tempo para se recolocar varia entre sete a nove meses, mas pode passar de um ano.

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Em muitas áreas técnicas, os salários são superiores aos profissionais com formação superior. Após serem contratados, muitos profissionais também conseguem melhores posições na mesma empresa depois que concluem a faculdade.