Único vereador do Partido da Mulher Brasileira (PMB) eleito para Câmara Municipal de Curitiba (CMC), o jornalista Bruno Secco, 32 anos, diz que terá um mandato independente.

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“Tenho 11.436 motivos para trabalhar pelos conservadores de Curitiba. Foi minha primeira candidatura. Apanhei demais, tentaram destruir nossa campanha, acabar com nosso partido e asfixiar nossa candidatura. Mesmo assim foi uma campanha bem sucedida, paga por doadores e do meu próprio bolso. Vou trabalhar de forma totalmente independente”, destaca o vereador eleito.

Durante a campanha, Secco criticou o uso do fundo partidário e publicou posts em redes sociais destacando que economizou R$ 689.037,15 de impostos pagos, por não usar o fundo de campanha.

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“Este valor é o teto que um vereador podia gastar. Critico bastante o uso desse fundão porque prejudica a democracia. Embora o partido tenha direito, esse dinheiro não vem pra gente. Minha campanha foi em rede social e presencial”, explica Secco, lembrando que aguarda a mudança do nome do partido para Por Mais Brasil, nome que trabalhou durante a campanha.

Natural de Santos (SP), Secco é noivo, e mudou para Curitiba por motivo de trabalho no início de pandemia da covid-19. Jornalista com passagem pelo canal ESPN Brasil e como assessor de imprensa do Santos Futebol Clube, ele veio para trabalhar com empresários que queriam colocar suas marcas no ambiente digital. ”Ajudei a evitar a falência de muita gente. Porque com o lockdown essas empresas precisaram migrar suas marcas para o ambiente digital, para fazer seus negócios. Eram muitas reuniões, acabei mudando e me apaixonei por Curitiba”, diz.

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Veja o que defende Bruno Secco, vereador eleito em Curitiba

Defesa da família, liberdade de expressão e dos empresários são as principais bandeiras de Bruno Secco. “Tem que acabar com a demonização dos empresários, lutar pelo empreendedorismo e também tenho compromisso com a acessibilidade. Curitiba não tem calçadas adequadas para idosos. Quero fazer um grande trabalho de zeladoria, de fiscalização. Fazer o mutirão da iluminação, andar pela cidade no período noturno para identificar onde tem luz amarela, e onde está escuro. Precisamos iluminar com luz branca de led, porque rua iluminada inibe a ação dos assaltantes”, pontua.

“Também sou contra o aumento de impostos, em especial o IPTU (imposto predial e territorial urbano) que teve um aumento brutal, e vou trabalhar pela desburocratização”, salienta. 

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Com posicionamentos bem definidos em defesa dos valores cristãos, critica o Supremo Tribunal Federal (STF) e a anistia de multas a empresários. Secco também está trabalhando com afinco na campanha do segundo turno para eleger a candidata do seu partido, Cristina Graeml, como prefeita de Curitiba.

“Sou um vereador de direita, apoiador irrestrito do ex-presidente Jair Bolsonaro, acredito que vamos reverter a decisão para ele ser candidato em 2026, e agora estou focado em eleger Cristina prefeita, porque Curitiba precisa de propostas”, afirma. 

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