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Curitiba bate recorde de abstenções neste domingo; Quase meio milhão “em casa”

Imagem mostra uma urna eletrônica com a palavra "fim"
Foto: Átila Alberti/Tribuna do Paraná.

Sair de casa para votar nem sempre é um programa bem-visto pelos curitibanos. A cada eleição o número de abstenções tem aumentado em Curitiba e, neste domingo (27), um recorde em Curitiba. Segundo dados oficiais da Justiça Eleitoral, 432 mil eleitores preferiram não ir às urnas, no dia em que Eduardo Pimentel (PSD) foi eleito prefeito de Curitiba.

A abstenção chegou a ultrapassar a votação de Cristina Graeml (PMB), que terminou a eleição em segundo lugar na capital. A candidata teve 390 mil votos, ou seja, 42 mil pessoas a menos comparado ao eleitores que não compareceram nas zonas eleitorais.

No total, o índice de abstenção foi de 30,37%, superior ao registrado no 1° turno, que foi de 27,74%. Em 6 de outubro, 394.912 eleitores deixaram de votar.

Essa situação já vêm ocorrendo no Brasil. Dos 34 milhões de brasileiras e brasileiros aptos a votar no segundo turno das eleições municipais 2024, cerca de 3 em cada 10 eleitores não compareceram às urnas, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral. A abstenção registrada foi de 29,26%, número superior ao que foi contabilizado no primeiro turno, quando o índice de ausência foi de 21,71%. 

Abstenção em Curitiba em 2020

Nas últimas eleições para o cargo de prefeito de Curitiba, em 2020, Curitiba já tinha registrado um número alto de abstenções. Relembre aqui como foi.

Brancos e Nulos

O número de eleitores que votaram em branco caiu. No 1° turno, foram 45.913 votos em branco, cerca de 4,46% do total. Já no segundo turno, o número foi de 28.949, 2,92 % dos eleitores.

Quanto aos votos nulos uma pequena queda no 2° turno. No total, 41.082 eleitores anularam o voto, ou seja, 4,14%; já no dia 6 de outubro, foram registrados 47.728 votos nulos, 4,64%.

O que é abstenção nas eleições?

Termo usado para definir a não-participação [do eleitor] no ato de votar

O índice de abstenção eleitoral é calculado como o percentual de eleitores que, tendo direito, não se apresentam às urnas. É diferente dos casos em que o eleitor, apresentando-se, vota em branco ou anula o voto.

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