Além das surpresas de quem se elegeu ou reelegeu a mandatos à Assembleia Legislativa do Paraná e ao Congresso Nacional, entre os deputados federais e estaduais que ficaram de fora estão figuras conhecidas da política paranaense, que desta vez bateram na trave e não estão entre os 54 representantes estaduais e 30 federais do estado. À exceção de Gustavo Fruet (PDT), que não foi reeleito a deputado federal, todos os demais citados estão entre os suplentes de seus partidos e federações.
Na esfera estadual, todos com oito mandatos como deputados estaduais, ficaram de fora o radialista Luiz Carlos Martins (PP) e Plauto Miró (União), eleitos desde 1990, assim como Nelson Justus (União), que representava o litoral paranaense e que foi secretário de estado da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e dos Transportes no governo Jaime Lerner.
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Michele Caputo (PSDB), que ocupou o cargo de secretário de saúde do Paraná durante toda a gestão Beto Richa, de 2011 a 2018, também não se reelegeu ao cargo legislativo para o qual cumpre seu primeiro mandato.
Além dele, também não foi reeleito após um primeiro mandato decorrente de uma boa primeira votação o deputado estadual Homero Marchese (Republicanos), maringaense professor de Direito Processual Civil e Direito Administrativo e ex-servidor concursado do Tribunal de Contas do Estado do Paraná, conhecido por participar de movimentos como os protestos pelo impeachment da ex-presidente Dilma.
Em outubro de 2016, Marchese foi eleito o vereador mais votado de Maringá e, em 2018, eleito deputado estadual no Paraná com 42.154 votos. Desta vez, teve pouco mais de 32 mil votos.
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A família Boca Aberta também sofreu baixas nessas eleições: para deputado estadual, com Boca Aberta Junior (PROS), que teve menos da metade dos votos da eleição passada, somando pouco mais de 17 mil votos, enquanto seu pai, Boca Aberta, que teve o mandato de deputado federal cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral em setembro de 2021, não conseguiu emplacar sua esposa, Mara Boca Aberta (PROS), ao mesmo cargo este ano.
Outros nomes que não conseguiram cargos na Alep foram Delegado Fernando (Republicanos) e Soldado Fruet (PROS), Reichembach (PSD) e Dr. Batista, Nelson Luersen e Emerson Bcil, todos do União.
Fruet, Yared, Rubens Bueno…
Para além dos 30 paranaenses eleitos a deputados federais, a maior ausência do estado na próxima formação da Câmara Federal ficou por conta de Gustavo Fruet (PDT), que teve pouco mais de 47 mil votos, contra mais que o dobro do atingido na eleição de 2018.
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Fruet foi prefeito de Curitiba de 2013 a 2017, em cuja eleição derrotou o agora reeleito governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior (PSD).
Também ficaram como suplentes Christiane Yared (PP), que atingiu menos de um terço dos votos que a colocaram no mandato atual. Ela ficou em 8º lugar em seu partido, do qual foram eleitos apenas os quatro primeiros. Rubens Bueno (Cidadania) conseguiu desta vez pouco mais da metade dos votos da eleição anterior e também não conseguiu a almejada reeleição. Também não conseguiram um novo mandato Hermes Frangão Parcianello (MDB) e Aroldo Martins (Republicanos).