O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, deu prazo de 24 horas para que o PL apresente um relatório completo sobre as urnas eletrônicas, que inclua os equipamentos utilizados no primeiro turno.
Nesta terça-feira (22), a defesa do presidente Jair Bolsonaro (PL) acionou a Corte eleitoral pedindo que os votos de 279 mil urnas eletrônicas utilizadas no segundo turno das eleições deste ano sejam invalidados. A auditoria foi feita a pedido do PL. Mais cedo, o presidente do partido, Valdemar Costa Neto, falou sobre a ação em um pronunciamento, em Brasília.
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“As urnas eletrônicas apontadas na petição inicial foram utilizadas tanto no primeiro quanto no segundo turno das eleições de 2022. Assim, sob pena de indeferimento da inicial, deve a autora aditar a petição inicial para que o pedido abranja ambos os turnos das eleições, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas. Publique-se com urgência”, escreveu o ministro no despacho.
No questionamento encaminhado ao TSE, o relatório produzido a pedido do PL cita supostas “desconformidades irreparáveis de mau funcionamento” nas urnas no segundo turno do pleito. O Instituto Voto Legal (IVL) foi o responsável pela auditoria divulgada pelo partido.