Uma semana depois que a Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei conhecido como “cura gay”, manifestantes foram às ruas em várias cidades do País para pedir a saída do deputado Marco Feliciano (PSC), da presidência da Comissão de Direitos Humanos da Casa. Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, entre outras cidades, tiveram ruas fechadas por manifestos favoráveis à revogação do polêmico projeto que possibilita psicólogos oferecerem tratamento a homossexuais.
Em Curitiba, ao contrário das manifestações da semana passada, a bandeira brasileira foi ofuscada e deu lugar a flâmula com as cores do arco-íris. Segundo a Polícia Militar, 600 pessoas participaram do manifesto, que começou na Praça Santos Andrade, às 18h30, passou pela Avenida Marechal Deodoro, e terminou na Praça Rui Barbosa, por volta das 21h30. Houve parada no cruzamento das Marechais, onde a multidão sentou no asfalto e segurou o tráfego por alguns minutos. Outra aconteceu em frente ao Instituto de Educação do Paraná. Os manifestantes fizeram um minuto de silêncio e em seguida gritaram palavras de ordem contra a homofobia nas escolas.
Críticas
“Esta lei fere a autonomia do psicólogo. Encara a homossexualidade como doença e nós profissionais sabemos que isso não deve ser tratado desta maneira”, disse César Fernandes, representante do Sindicato dos Psicólogos do Paraná.
Veja na galeria de fotos o manifestantes.
