A alergia medicamentosa pode apresentar alguns sintomas graves e, por isso, contar com uma assistência médica completa é fundamental.

Cerca de 35% da população brasileira sofre com algum tipo de alergia, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), seja ela respiratória, alimentar, de pele ou medicamentosa.

O processo alérgico é desencadeado quando o nosso sistema imunológico confunde alguma substância inofensiva e habitualmente tolerada pelas pessoas, como pólen e pelo de cachorro, por exemplo, com um invasor.

A partir de então, o organismo libera uma reação química, como estratégia para eliminar o “inimigo”, que causa os sintomas. Ou seja, a alergia nada mais é do que uma resposta exagerada do nosso sistema de defesa (sistema imunitário).

Entre as alergias mais frequentes, a medicamentosa é uma das mais importantes. Sobretudo porque algumas pessoas têm o hábito da automedicação.

Quando a alergia a medicamentos acontece?

A alergia a algum tipo de medicamento, também conhecida como Reação de Hipersensibilidade a Medicamentos (RHM), acontece quando o sistema imunológico reage a um remédio como se ele fosse alguma substância nociva.

Assim, o sistema começa a produzir anticorpos para atacar essa substância. Com isso, essa resposta imune acaba causando sintomas desconfortáveis e aumenta os marcadores de inflamação no organismo da pessoa. 

Quem pode desenvolver alergia medicamentosa?

De acordo com a Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia (Asbai), cerca de 12% da população sofre com alergia medicamentosa.

Além disso, em 40% dos casos a reação acontece com o uso de remédios comuns, utilizados inclusive sem a prescrição médica, como os analgésicos e anti-inflamatórios.

Por isso, é importante ficar atento às reações e efeitos colaterais quando se faz uso de algum medicamento, sobretudo pela primeira vez.

Esse tipo de reação alérgica é mais comum acontecer em adultos e idosos, que costumam tomar medicamentos por conta própria. No entanto, pessoas de qualquer idade estão sujeitas.

Grupos de risco

Quem já sofre com algum tipo de alergia, como alimentar ou rinite, por exemplo, assim como também quem já apresentou reação alérgica a outro medicamento, está mais exposto à doença.

No caso de pacientes que já manifestaram alguma alergia medicamentosa, quando apresentam alergia a outro remédio, a tendência é que os sintomas sejam mais graves.

Por isso, é essencial ter o acompanhamento de um médico especialista e relatar todas as reações e sintomas apresentados, assim como também os medicamentos ingeridos.

Atenção aos sintomas

Os sintomas decorrentes de uma reação alérgica podem aparecer logo após tomar a medicação, ou após horas ou dias, o que dificulta o diagnóstico.

Entre os principais sintomas considerados de leves a moderados, podemos destacar:

  • Manifestações na pele, como coceira e vermelhidão;
  • Nariz escorrendo;
  • Febre maior que 38 ºC;
  • Dificuldade para abrir os olhos;
  • Olhos vermelhos, inchados ou lacrimejando.

A alergia a medicamentos também pode ser considerada mais grave e, nesses casos, pode ocasionar a anafilaxia (ou choque anafilático, que pode ser fatal). Alguns sintomas são:

  • Dificuldade respiratória;
  • Confusão mental; 
  • Aceleração dos batimentos cardíacos;
  • Diarreia;
  • Garganta e/ou língua inchadas;
  • Vômitos;
  • Queda de pressão;
  • Sensação de desmaio;
  • Tontura.

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Tipos de alergias a medicamentos

Algumas pessoas são mais sensíveis a algumas substâncias do que outras. Assim, alguns remédios apresentam maior risco de provocar alergia.

Dessa forma, as reações adversas a medicamentos são classificadas em previsíveis e imprevisíveis.

Previsíveis:

São reações comuns que podem acontecer com qualquer pessoa. Elas são relacionadas à ação farmacológica da droga.

Nesse caso, representam 75% das reações adversas aos medicamentos e são divididas em: toxicidade, efeito secundário ou indireto, efeito colateral e interação de drogas (comum nos casos de automedicação).

Imprevisíveis:

Já as reações imprevisíveis são incomuns e ocorrem em pacientes suscetíveis. Nesse caso, não tem relação com a ação farmacológica, dependendo da resposta individual de cada paciente.

Representam 25% das reações adversas a medicamentos e se dividem em três tipos: intolerância medicamentosa, reação idiossincrática e reação de hipersensibilidade ou alergia (15% das reações alérgicas a medicamentos).

Prevenção

A melhor forma de se prevenir contra alergias medicamentosas é fazer o uso correto de medicamentos, de acordo com a orientação médica e farmacêutica, e não se automedicar.

Nas situações em que o paciente não tiver condições de informar quais medicamentos faz uso contínuo e quais já apresentou reação alérgica, caso esteja internado, é importante que a família tenha essa atenção para informar a equipe de saúde.

Uma vez manifestada alergia a uma medicação, essa restrição será levada para toda a vida e, com isso, tal remédio deve ser evitado.

Importância de assistência médica

Os tratamentos para alergias, sejam elas medicamentosas ou de outro tipo, devem ser feitos com orientação de um médico especialista.

Isso reforça a importância de contar com uma assistência completa de saúde, inclusive com atendimento 24h, nos sete dias da semana.

Afinal, não temos como prever quando uma crise alérgica irá acontecer e, em alguns casos, dependendo da gravidade do quadro, o atendimento de urgência pode salvar a vida do paciente.

Nesse sentido, poder contar com o suporte de um plano de saúde com uma ampla e diversificada rede para atendimento ambulatorial e hospitalar é decisivo para ter uma vida mais saudável.

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