A pandemia da Covid-19 transformou completamente a educação no mundo inteiro. Por conta dela, as escolas tiveram que adaptar as aulas para o remoto. E muitos professores tiveram que aprender do 0 a trabalhar em plataformas online.
Mas, por meio de muito esforço e dedicação, os professores que até então nunca tinham trabalhado com a internet, conseguiram providenciar um ensino digno aos seus alunos.
Com a pandemia chegando ao fim, está claro que a modalidade híbrida, ensino presencial e remoto, será cada vez mais comum nas instituições de ensino. Por esse motivo, é importante que você, profissional da educação, esteja preparado para se adaptar ao ensino híbrido no pós-pandemia.
O ensino híbrido
O ensino híbrido, que vem do inglês blended learning, refere-se à combinação do ensino presencial, em sala de aula, ao ensino online, feito em plataformas digitais.
As escolas podem implementar esse ensino de formas diferentes, que podem combinar uma ou mais metodologias. Para isso, é necessário que as tecnologias da informação e comunicação (TIC) estejam integradas ao projeto pedagógico e à prática pedagógica das instituições de ensino. Dessa maneira, possibilita-se que os alunos e os professores consigam se adaptar a um ambiente totalmente novo.
De acordo com Fernando Mello Trevisani, pesquisador, consultor educacional e professor, esse ensino traz benefícios para os docentes e os alunos, principalmente porque o professor pode ter um acompanhamento mais próximo na aprendizagem dos alunos.
Modelos sustentados e disruptivos
Existem, para o ensino híbrido, os modelos de metodologias ativas sustentados e disruptivos.
Os sustentados requerem que todos os alunos estejam presentes na sala de aula, já que combinam os recursos do ambiente virtual com os recursos da aula presencial tradicional. Já os disruptivos não incluem a sala de aula por completo, não sendo necessário que os alunos estejam presencialmente.
Os modelos sustentados são: a sala de aula invertida, que consiste no estudo do material da aula em casa e a prática em sala de aula; o laboratório rotacional, nele os alunos são divididos em dois grupos, o primeiro trabalha no laboratório, de forma online, com uma lista de atividades e o outro em sala de aula com o auxílio do professor.
E, por fim, a rotação por estações, que é a divisão da sala em grupos que representam estações de aprendizagem. Então, os alunos se revezam em cada estação para realizarem atividades. Enquanto os alunos estão ativamente engajados nas estações, o professor trabalha como mediador, tirando dúvidas e auxiliando os grupos com maior dificuldade.
Já os modelos disruptivos são: a rotação individual, que representa um ensino personalizado, o qual busca suprir as necessidades de determinado perfil de aluno; o flex, os alunos contam com um cronograma em que parte é feito com o professor e o resto do tempo é disponibilizado para eles realizarem projetos em grupos e outras atividades.
O à la carte, o aluno organiza o seu estudo de acordo com os objetivos gerais de aprendizagem; por fim, o virtual aprimorado, os alunos realizam todas as matérias online e vão para a escola algumas vezes na semana para projetos, debates e discussões do conteúdo.
Então, você deve analisar com a sua escola, a metodologia que mais se encaixa no perfil de seus alunos. As possibilidades com esses modelos são amplas e basta que você esteja apto a aprender e a inovar na forma que ensina.
Como se preparar para o ensino híbrido?
É realmente muita informação para adquirir de uma só vez, não é mesmo? Por isso, você deve procurar uma formação exclusiva para te preparar para o ensino híbrido que os seus alunos merecem.
Na Faculdade Unina, instituição nota 5 no Enade, você encontra a pós-graduação Ensino Híbrido e Metodologias Ativas, ideal para você compreender as metodologias que mais se adequam às suas turmas e como implementá-las da melhor forma possível.
Além disso, a faculdade tem um canal no Youtube, onde há uma semana de palestras salvas que abordam o ensino híbrido. Entenda em mais detalhes sobre essa modalidade.
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