Investir em educação e qualificação é um dos caminhos para as mulheres conquistarem melhores cargos e remunerações
A participação da mulher no mercado de trabalho vem crescendo, é verdade, mas ainda com barreiras, e os desafios enfrentados por elas para conquistarem equidade de gênero continuam enormes.
Se continuarmos a evoluir nesta velocidade, apenas em 2276 a participação da mulher no mercado se dará de forma igualitária, conforme aponta um relatório do Fórum Econômico Mundial de 2019.
Neste conteúdo, vamos falar sobre a importância de investir na qualificação profissional para conseguir melhores oportunidades e posições.
A história da mulher brasileira no mercado de trabalho
Na década de 40, quando o processo de industrialização do Brasil ainda caminhava a passos lentos, a mulher exercia o papel de administradora do lar: cuidar dos filhos e da casa, enquanto os maridos eram os provedores da família.
Esse cenário começou a mudar com o avanço industrial, há cerca de 50 anos. Em 1970 elas começaram a romper a barreira do mercado e a ocupar profissões importantes para o desenvolvimento da sociedade.
Geralmente, elas eram professoras, costureiras ou funcionárias do comércio.
De lá para cá, a presença feminina aumentou consideravelmente e elas conquistaram novas ocupações, com mais destaque e protagonismo.
No entanto, embora o cenário seja cada vez mais favorável e promissor, sobretudo quando comparamos com o passado, ainda existem muitas barreiras relativas a desigualdades de gênero.
Participação feminina no mercado de trabalho
Nos últimos 50 anos, a presença das mulheres no mercado de trabalho passou por mudanças significativas e é cada vez mais explícita a importância que elas representam para a economia do país.
Também é crescente a responsabilidade feminina em relação ao sustento da família, sobretudo pelo destaque profissional cada vez maior que elas vêm conquistando, em postos de trabalho de maior importância para as organizações.
Apesar disso, ainda constatamos defasagens significativas nas remunerações, quando comparamos com os homens encarregados de executar as mesmas tarefas, nos mesmos cargos.
A diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, segunda mulher da história a liderar o órgão ao longo da história, mencionou o crescimento da presença feminina no mercado profissional, mas ressaltou que continua cerca de 20% mais baixa, quando comparada com a masculina.
A líder do FMI ainda destacou que existem lacunas de gênero, não só em relação aos salários, mas também ao acesso à educação.
Principais desafios enfrentados pela mulher
Mesmo com tantas mudanças e evolução no que diz respeito ao papel e destaque da mulher no mercado de trabalho, ainda hoje é forte a presença de ocupações socialmente associadas a elas, ou seja, “mulher cuidadora”.
Um dos motivos que alimentam esse quadro envolve fatores históricos, sociais e culturais. Isso porque as mulheres continuam a ser as principais responsáveis pelas tarefas domésticas, como cuidar dos filhos, da casa e outras responsabilidades familiares.
A dupla jornada ainda é forte na rotina delas e, com isso, existe o acúmulo de tarefas, dentro e fora de casa, mesmo quando elas têm uma vida profissional intensa e promissora.
Muitas acabam desistindo da vida profissional.
Não apenas pelo esgotamento físico com sobrecarga de tarefas, mas também pela rejeição que acontece no ambiente de trabalho. Ainda assistimos mulheres sendo preteridas nas seleções de vagas de trabalho ou para ocupar cargos de chefia porque têm filhos.
Outro ponto é em relação às entrevistas de emprego: muitas mulheres ainda são surpreendidas com perguntas como “você é casada?” ou “pretende ter filhos?.
Qualificação é essencial para colocação profissional da mulher
Apesar de ainda existirem barreiras, a presença das mulheres no mercado de trabalho, inclusive em postos de gestão e liderança, vem evoluindo consideravelmente e isso é reflexo do maior acesso que elas têm à educação e qualificação.
Após um longo período histórico de proibições ao estudo e também de dificuldades para frequentar uma faculdade, pelas obrigações domésticas, elas ocupam cada vez mais espaço dentro das instituições de ensino superior.
Com isso, investir em uma graduação ou pós-graduação é um dos caminhos mais indicados para as mulheres que desejam se preparar para alcançar bom cargo e remuneração no mercado profissional.
A ESIC Internacional é um bom exemplo de instituição que apoia o desenvolvimento feminino no mercado de trabalho, através de cursos que capacitam e empoderam as mulheres para empreenderem ou atuarem como gestoras no mundo dos negócios.
Preparação para o mercado de trabalho
Com origem na Europa e sede em Curitiba desde 2001, a ESIC é uma Business School Internacional, especializada em Gestão de Negócios e Marketing.
A instituição possui mais de 50 anos de experiência, com matriz na Espanha (Madrid e Barcelona), 10 campus espalhados pela Europa, campus brasileiro em Curitiba, acordos e convênios nos 5 continentes (especialmente EUA, Índia e China).
Com isso, a ESIC Internacional prepara suas alunas para o desenvolvimento de carreira, através de diferentes áreas, de acordo com o objetivo de cada pessoa. São elas:
- Graduação;
- Pós-Graduação (Master e MBA);
- Executive Education (cursos avançados e sob medida para empresas e formação in company);
- Módulos e Missões Empresariais Internacionais;
- ESIC Idiomas (Escola de idiomas Internacional);
- Colégio Internacional;
- Simuladores/Competições Empresariais Globais;
- ESIC Editora (com tradição em publicações renomadas, atualizadas e especializadas em Gestão de Negócios e Marketing).