A discussão é antiga e vale para uma gama enorme de segmentos: utilizar produtos da linha original ou paralela? Quando se trata de caminhões – dado ao tamanho do investimento e força de algumas marcas no mercado – parece óbvio que as peças genuínas, que saem de fábrica, são sempre a melhor opção no momento da reposição. Por outro lado, no dia a dia do caminhoneiro, é preciso entender que a redução de custos de manutenção com o caminhão é fundamental, associando isso à segurança de rodar com um veículo sempre muito bem revisado. Com peças genuínas ou paralelas, a segurança é primordial.
Sem dúvida, o mercado está cheio de peças alternativas às originais, que se bem adquiridas, podem ser consideradas tão boas quanto as que saem de fábrica. O fato é que o caminhoneiro, com um pouco de expertise, consegue dosar de forma assertiva o momento em que é necessário investir mais numa peça genuína ou, quem sabe, apostar numa paralela de boa qualidade, que também passa por processos rigorosos de controle de qualidade. Na Casa do Caminhão, em Curitiba, por exemplo, o portfólio conta com mais de 37 mil peças cadastradas para caminhões das marcas Ford, Volkswagen e Mercedes-Benz, tanto as originais, quanto de outras marcas bem solidificadas no mercado, inclusive internacional.
Um ponto interessante das peças paralelas é que quando feitas dentro de padrões de qualidade e por empresas idôneas, são chamadas de “primeira linha”, ou seja, vão atender a necessidade dos caminhoneiros com qualidade similar às originais, com o ‘plus’ dos preços mais atrativos. Vale dizer, inclusive, que muitos players que vendem caminhões não fabricam peças, ou seja, terceirizam a produção. Muitas dessas empresas, então, acabam sendo fornecedoras oficiais das marcas com as peças originais, mas também atuam vendendo as paralelas, mas sem o “selo” que a respalda como genuínas. Vale pesquisar!
O consumidor desinformado num primeiro momento pode achar que as peças paralelas são feitas no “fundo de quintal” e esquece que na verdade há marcas de fora do País que apostam alto em tecnologia. Um exemplo é a americana Eaton – que comercializa peças de caminhões excelentes – e que em 2018 fechou com um faturamento em vendas na casa dos US$ 21 bilhões e 101 mil empregados ao redor do globo. Sem dúvida, uma empresa de alto nível.
Outra marca muito forte comercializada na Casa do Caminhão é a da alemã Mahle, que em veículos comerciais, atua desde o sistema de ar condicionado, até sistema de pistões, gerenciamento de óleo, mecatrônica, entre outros produtos. Sem falar também da super conhecida Meritor. Portanto, se a revenda trabalha com esse patamar de marcas, como a Casa do Caminhão, o consumidor caminhoneiro também tem a segurança de que são peças com garantia, como as originais.No geral, o caminhoneiro costuma fazer essa dosagem de como vai investir seu dinheiro no momento da aplicação em peças novas. Se a escolha for por peças genuínas, a gama de vantagens também é incrível – e agora com respaldo da montadora. Entre algumas características que podem ser citadas, sem dúvida, estão a maior durabilidade dessas peças, economia ao longo prazo (porque a chance de troca antes do tempo é menor), desempenho dos caminhões, padrões de qualidade ultra rigorosos, sem contar a tranquilidade do motorista para fazer o serviço da forma mais tranquila e segura possível.