Apesar de a Rua João Tschannerl, no Vista Alegre, ser o endereço da sede da Consilux, que atualmente faz a manutenção dos radares de Curitiba, quem vive ou trabalha na região não se sente seguro com a falta de instrumentos que inibem o excesso de velocidade dos motoristas. Nas proximidades da empresa, o histórico de acidentes é longo, principalmente onde existe um radar para testes, e a população reclama da falta de segurança.
“Falta visibilidade pra quem entra e sai dos endereços da rua e isso se agrava com o excesso de velocidade, já que não tem qualquer tipo de redutor”, explica a gerente de restaurante Vânia Cesário, 46 anos. “Em dez meses que retornei a trabalhar aqui já testemunhei dez acidentes, inclusive o do guindaste da Copel que bateu no poste”, aponta.
Travessia elevada
A caixa do posto de combustível Cássia Alessandra de Jesus, 41, trabalha no local faz seis meses e desde o primeiro dia no emprego presencia acidentes de trânsito. “Já foram três mais graves. O primeiro aconteceu no dia que comecei a trabalhar aqui”, afirma. Na avalição dela, uma travessia elevada forçaria a redução de velocidade e ainda facilitaria a vida dos pedestres. “A gente tem que atravessar correndo nesta rua”.
Só serve pra testes
De acordo com a Secretaria Municipal de Trânsito (Setran), existe projeto pra implantação de lombada próximo à Rua Antonio Costa, onde há maior concentração de pedestres e um grande número de solicitações de moradores para redutores. Mas a execução do projeto depende de licitação, ainda sem previsão.
Sobre o radar pra teste, a Setran explica que o equipamento é de uma das empresas que prestam serviço à cidade na área de radares e que utiliza a via para testes em escala real. A Consilux tem alvará e autorização de instalação. O local é utilizado como área de testes de vários tipos de equipamentos de fiscalização eletrônica.