Sem os dois retornos que foram retirados entre o viaduto férreo e a Rua Augusto Zibarth, na Avenida das Torres, parte dos motoristas que seguem de São José dos Pinhais rumo a Curitiba têm se arriscado a perder pontos na carteira de motorista e multas de até R$ 190 usando retornos não oficiais entre as ruas Eduardo Victor Piechnik e Swami Vivekananda, no Uberaba.

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Nos horários de maior movimento, na pista rumo à capital vê-se carros, motos, caminhonetes, caminhões e táxis fazendo a conversão improvisada e que já destruiu parte do que até há pouco tempo era um canteiro de grama, em três pontos, um próximo ao outro. Em um deles, em frente à Escola Willy Janz, a manobra foi inibida com a colocação de um cordão com pequenos cartazes pedindo a preservação dos canteiros. Nos outros dois, a Secretaria Municipal de Trânsito (Setran) intensificou a fiscalização com agentes de trânsito.

 

Passagem pelo canteiro da Avenida das Torres pode render multa. Foto: Gerson Klaina.

A medida, segundo motoristas flagrados “cortando caminho”, está longe de ser a mais adequada. “Este é o primeiro acesso depois do viaduto. Sempre faço, não acho perigoso, porque presto atenção. Seria bom que fosse feito o retorno, como tinha antes, pro acesso à Salgado Filho, senão tenho de subir até Rua Augusto Zibarth e voltar um longo trecho”, diz um deles. Mesma opinião tem o taxista Admilson Amadeus Pereira. “Tem um retorno junto ao viaduto, mas está em obras e é uma confusão”, fala.

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A Setran não informou se há previsão de abertura de novos retornos, mas reprogramou o semáforo do cruzamento da Comendador Franco com a Rua Amauri Mauad Guérios pra dar melhor fluxo à via sentido Centro e continuará monitorando a região.

Explicações

Setran reforçou a fiscalização e está autuando motoristas. Foto: Gerson Klaina.
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A Setran explica que o fechamento dos dois retornos anteriormente existentes no trecho foi pra segurança, pois a conversão perigosa à esquerda sobre a pista de sentido contrário levava à formação de filas no espaço de descida do viaduto, o que poderia causar colisões traseiras.

A opção criada foi o acesso à Rua Velcy Bolívar Grandó pela direita, logo após a descida do viaduto, onde os motoristas que desejam seguir sentido Boqueirão passam sob o viaduto pra acessar o início da Rua Bley Zornig, mas que não tem sido usada por muitos motoristas por causa das obras do governo estadual no trecho final da Avenida Salgado Filho.

A Comec explica que um pedaço da avenida está sem asfalto porque a execução da obra exige também ajustes de linhas de drenagens, não somente de revitalização, o que não permite a manutenção de melhores condições da via pros automóveis.

Era pro PAC da Copa

A Setran explica que o fechamento dos dois retornos anteriormente existentes no trecho foi pra segurança, pois a conversão perigosa à esquerda sobre a pista de sentido contrário levava à formação de filas no espaço de descida do viaduto, o que poderia causar colisões traseiras.

A opção criada foi o acesso à Rua Velcy Bolívar Grandó pela direita, logo após a descida do viaduto, onde os motoristas que desejam seguir sentido Boqueirão passam sob o viaduto pra acessar o início da Rua Bley Zornig, mas que não tem sido usada por muitos motoristas por causa das obras do governo estadual no trecho final da Avenida Salgado Filho.

A Comec explica que um pedaço da avenida está sem asfalto porque a execução da obra exige também ajustes de linhas de drenagens, não somente de revitalização, o que não permite a manutenção de melhores condições da via pros automóveis.

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