Foi dada a largada para o início das obras de retirada das torres de alta tensão da Avenida Comendador Franco. A pergunta agora é: o que será da Avenida das Torres, sem as torres? Com a retirada das 25 estruturas de ferro que caracterizam a avenida, a via ganhará não só um novo visual, mas também contará com mais espaço. No total, serão 8 quilômetros da faixa central da avenida, que após a remoção das torres, ficarão livres.
Veja a simulação da retirada de uma das torres da Avenida das Torres!
No evento que deu início oficial às obras, na manhã desta quinta-feira (9), o prefeito Rafael Greca (PMN) afirmou que a substituição das torres por um cabeamento subterrâneo não se limita aos padrões urbanos estéticos, mas trará melhorias no sistema de transmissão de energia elétrica. A sugestão do prefeito para os canteiros centrais é a implantação de um novo corredor de transportes. O projeto, segundo Greca, exige estudos de origem e destino para avaliação da viabilidade da nova via. Outra sugestão é a plantação ornamental nos canteiros. “Além de embelezar a cidade, flores e plantas ajudam na drenagem da cidade”, disse.
Em entrevista, o prefeito Greca descartou a instalação de ciclovias no lugar das torres:
Acompanhado da esposa, o governador Beto Richa também esteve no evento. Ele mencionou a possibilidade de instalação de ciclovias, e faixas para circulação de pedestres nos canteiros centrais. “O objetivo é melhorar a via que liga Curitiba à São José dos Pinhais. O canteiro central pode muito bem ser aproveitado para melhorar a circulação pela avenida, com a instalação de ciclovias ou até mesmo um monorail, para um transporte mais eficiente. Essa decisão, no entanto, fica a cargo da Prefeitura”, disse.
Veja o diz o governador sobre a retirada das torres:
Já para o presidente da Copel, Antonio Guetter, uma alternativa seria a construção de um parque linear sobre os canteiros, ou uma pista para a circulação de modais não poluentes:
Ao todo, 25 torres e super postes serão retirados dos canteiros centrais da avenida, dando lugar à nova linha subterrânea. De acordo com a Copel, a desativação do cabeamento aéreo deixará o sistema menos vulnerável a desligamentos acidentais. A previsão é de que dentro de 12 meses, todas as torres tenham sido retiradas e substituídas pelos novos cabos de energia.