Usuários da linha alimentadora Santa Rita/Pinheirinho sofrem diariamente com a superlotação do ônibus. Nos horários de pico, o veículo já sai abarrotado de gente do ponto final do Tatuquara, na Rua João Enéas Ramos de Sá. Nos horários mais tranquilos, lota no segundo ou terceiro ponto, relata o taxista Roberto Carlos Tiago, que reside nas proximidades. “A população sofre com isso, porque está pagando por um negócio que não tem conforto nenhum. E não está pagando barato”, ressalta.
A cozinheira Juliana de Souza Cordeiro, moradora do bairro, também conhece o drama. Seu filho, que embarca às 11h33 pra ir à escola todos os dias, vai espremido na ida e na volta. “No terminal é terrível, superdesorganizado, ninguém respeita fila. De tarde, pelas 18h, o ônibus vem tão cheio que tem gente que vem grudado nas portas. Parece que a vila está crescendo e os coletivos estão diminuindo”, observa.
Moradores reivindicam que o ônibus articulado rode o dia todo, e não só nos horários mais críticos. A Urbanização de Curitiba S/A (Urbs) informa que a linha opera no pico da manhã com onze veículos (dos quais seis articulados), com intervalos de cinco minutos; no pico do almoço com seis veículos (um articulado), a cada onze minutos; e no pico da tarde com nove veículos (quatro articulados), com espaço de sete minutos.
“Salientamos que a linha passou a contar com mais um veículo articulado, operando no horário do almoço a partir de 14/9, e no pico da manhã foi acrescentado mais uma viagem reforço saindo da Rua Deputado Vidal Vanhoni, às 6h35, a partir de 28/9. Ressaltamos que devido às obras no viaduto da BR-116, na entrada do Tatuquara, muitos veículos estão utilizando a saída do bairro através da Rodovia do Xisto (Rua Jovenilson A. de Oliveira), o que está causando congestionamento, dessa forma interferindo na regularidade das linhas da região”, argumenta a Urbs, em nota.