Está comprometida a fonte de custeio dos suprimentos hospitalares, fraldas descartáveis e medicamentos que o menino Erick Ismael da Silva, de 12 anos, necessita para viver. Ele nasceu com paralisia infantil e desenvolveu microcefalia e um tipo raro de epilepsia, a Síndrome de West. A Tribuna vem acompanhando o caso desde 2014. Há dois meses, seu pai, Edson Milton da Silva, 30, rompeu um ligamento do joelho ao pisar em um monte de entulho, enquanto quebrava uma parede, e teve de parar os trabalhos como autônomo na construção civil. Enquanto aguarda uma cirurgia, deve permanecer em repouso e não pode gerar renda.
Devido às diversas complicações no quadro de saúde de Erick, sua família gasta de R$ 2 mil a R$ 2,5 mil por mês para manter suas necessidades. Com o pai sem trabalhar, a única fonte de renda é um benefício da Previdência Social no valor de R$ 880 mensais. “Os principais custos são os dos aparelhos. Os eletrodos que monitoram os sinais vitais dele são descartáveis, tem que estar sempre comprando. Quando os cabos rompem, tem que trocar, e cada um custa R$ 700. Sem contar as fraldas, é um pacote inteiro por dia”, explica a mãe, Dalvana Correia da Silva, 30.
O que agrava a apreensão do casal é que sequer há uma previsão de quando Edson poderá voltar à ativa. “Estou esperando pra fazer uma ressonância magnética, só depois vão marcar a operação. É tudo pelo SUS, colocaram uma observação de urgência máxima, mas não dá pra saber quando vai sair”, diz. Por enquanto, estão se virando com o dinheiro que ele ganhou fazendo os últimos serviços de pedreiro e com uma quantia que tinham de reserva.
A mãe também não pode trabalhar, pois o filho exige sua atenção durante todo o tempo. “Mesmo tomando praticamente a dose máxima de anticonvulsivo, ele tem várias convulsões por dia, então tenho que estar sempre por perto”, conta. Outro gasto são as saídas para levá-lo a consultas e hospitais em situações de emergência, que ocorrem pelo menos uma vez por semana. “Quando saímos, ele precisa estar sempre com o cilindro de oxigênio, e a carga para três horas custa R$ 70.”
Infecção hospitalar
O quadro geral da saúde do menino tem oscilado bastante. “Só neste ano ele já tomou doze antibióticos. Na semana passada, ele passou mal e precisou ir pro Pequeno Príncipe. A ambulância buscou aqui e não levou direto, ele ficou dois dias na UPA do Pinheirinho e acabou pegando uma bactéria hospitalar. Aí tivemos que entrar com antibiótico de novo”, relata Dalvana.
Erick tem apenas 15% da capacidade pulmonar e sua imunidade é muito baixa, o que leva a infecções recorrentes. Para evitar contaminações, os médicos exigiram que o casal doe seus dois cães, os vira-latas Ted e Nina, ambos de 8 meses. “Quem puder nos ajudar, seja doando fraldas ou dinheiro, ou comprando os suprimentos que ele precisa, ou mesmo adotando os cachorros, vamos ficar muito agradecidos”, pede a mãe.
Como ajudar?
Dalvana e Edson: (41) 9777-5949, (41) 8870-4358 e (41) 9546-6503 (Whatsapp)
Conta para depósitos:
Caixa Econômica Federal
Agência 4744
Operação 013
Conta poupança 3357-8
Dalvana Correia da Silva