Trincheira a caminho

Foto: Felipe Rosa
Foto: Felipe Rosa

Enquanto o viaduto da Pompéia está pronto desde 2015 e não pode ser usado até a desapropriação de 49 famílias que vivem no entorno, a obra da trincheira da Ceasa, que interliga os bairros CIC, Tatuquara e Umbará, está a pleno vapor. Ela passa por baixo da BR-116 e liga as ruas Hasdrubal Bellegard, na CIC, com a Dílson Luís, no Tatuquara. Falta a pavimentação da trincheira e a construção das alças de acesso. Uma delas já está bem avançada.

Quando prontas, elas facilitarão a vida do segurança Gustavo Moraes e de aproximadamente 275 mil habitantes da região. Ele conta que passa por ali todos os dias, para levar a esposa ao trabalho. Mesmo com a rua ainda no barro, debaixo da trincheira, ele utiliza o local porque reduz e agiliza muito o trajeto.

Foto: Felipe Rosa
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No dia em que a reportagem esteve no local, havia chovido muito na madrugada e o acesso estava alagado. Apesar de alguns motoristas passarem pela enorme e funda poça de água barrenta, Gustavo não quis se arriscar, com medo de estragar o carro. Para conseguir acessar o outro lado da rodovia, ele teve que utilizar outro acesso, de fluxo intenso, que lhe toma de cinco a dez minutos a mais no trânsito, conforme o horário. Já quem anda de moto se arrisca andando por cima de trechos de grama e barro, para desviar a poça d´água.

O que falta?

A Tribuna encontrou funcionários da Sanepar trabalhando na Rua Hasdrúbal Bellegard. Eles informaram que estavam concluindo o remanejamento das adutoras de água da companhia, para que elas não fiquem embaixo do fluxo pesado de veículos e estejam sujeitas a rompimentos.

Foto: Felipe Rosa
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Depois da mudança das adutoras de água, será necessário o remanejamento dos postes de luz da Copel. A poucos metros da trincheira há uma subestação da companhia, que distribui a energia ao bairro. E os postes passam bem por onde estão planejadas as alças de acesso. A Secretaria Municipal de Obras explicou que a Copel tem até o início de outubro para concluir o reposicionamento das linhas de energia. Depois disto, o caminho estará livre para a pavimentação das alças, calçadas, rampas de acesso, iluminação e paisagismo. Tudo deverá ficar pronto até janeiro de 2018 e a obra custará R$ 10,6 milhões.

Foto: Felipe Rosa
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BR-116 será recapeada

A Prefeitura de Curitiba revelou à Tribuna que, assim que forem concluídas as obras de recapeamento do asfalto da Rua Mateus Leme, no Centro Cívico, deverá planejar o recapeamento do asfalto da BR-116, naquele trecho de um quilômetro no bairro Tatuquara onde termina a Linha Verde (em frente à empresa Pluma), e o Contorno Sul. É um trecho de asfalto que não foi contemplado pelo projeto da Linha Verde e onde o asfalto padece com buracos, remendos, mato nos cantos, falta de iluminação e sinalização há anos.

Enquanto não há previsão de que a parte metropolitana da Linha Verde seja projetada e executada (e que contempla esse um quilômetro precário no bairro Tatuquara e os quilômetros restantes até Fazenda Rio Grande), a prefeitura disse que fará o reparo e melhoria neste pequeno trecho. Do Contorno Sul até Fazenda Rio Grande, a responsabilidade de manutenção é da concessionária Autopista Planalto Sul.06

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