Sítio Cercado

Desaparecido, idoso sai sem documentos e com apenas R$ 50 no bolso em Curitiba

Foto: Arquivo pessoal.

A família de José Antonio de Oliveira, 89 anos, busca por notícias desde o último domingo (25), quando foi visto pela última vez. O idoso mora no Sítio Cercado com a filha, a dona de casa Virgínia de Oliveira, de 56 anos. Segundo a família, José saiu sem os documentos e apenas com uma nota de R$ 50.

O desaparecimento foi notado por volta das 19 horas, quando a sua filha Virgínia teria preparado um lanche para o pai, que costuma dormir cedo, mas não o encontrou no quarto. Preocupada com o sumiço de seu pai, Virgínia avisou a família e logo as buscas pelo idoso começaram. Seu José é calvo, tem cabelos grisalhos, é magro e forte. De acordo com a família, ele estaria vestindo uma camisa social azul com tom esverdeado, calça bege e sapato preto social.

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O idoso tem dificuldades na visão e durante a noite quase não enxerga, por isso a família está preocupada. Os familiares espalharam cartazes pela cidade e realizaram buscas em vários órgãos, hospitais, IML, e realizaram boletim de ocorrência, mas até agora, sem notícias.

Suellen de Melo, 30 anos, é nora e ajuda nas buscas. Segundo ela, proprietária de um bar na região afirmou tê-lo visto conversando com algumas pessoas logo após ter pedido dois copos de bebida para trocar uma nota de R$ 50. Essa foi a última vez que os vizinhos e familiares tiveram notícias dele.

“A filha dele passou muito mal, pensamos que ela iria enfartar, teve uma crise, e agora está à base de calmante. Eu moro no Tatuquara, mas estou aqui para cuidar dela e ajudar a procurar ele que é uma pessoa muito querida por todos. Estamos muito preocupados, ele toma medicamento, estamos sem dormir. Ela não para de falar dele, já não come nada, levanta de madrugada para ver se ele voltou, só gostaria de poder acabar com essa dor da falta dele”, desabafa Suellen.

A neta, Claudia Dias, 38 anos, suspeita de que seu avô não saiba voltar para casa, já que por conta da idade, ele esquece às vezes onde está. “Talvez, ele pego um ônibus e ido para algum lugar, pedindo ajuda para ir até próximo à PUC, porque ele morou a vida toda naquela região. Ele tem uma casa lá, mas agora está alugada”, explica.

A reportagem da Tribuna conversou com o setor de desaparecidos da Polícia Civil do Paraná, que faz buscas para encontrar o idoso. Qualquer informação sobre o paradeiro de José, o contato pode ser feito na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) pelo telefone: 3360-1400. Informações também podem ser enviadas para a família pelo telefone (41) 99539-0765 – Suellen.

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