Sítio Cercado

Começo sofrido

Escrito por Magaléa Mazziotti

Inaugurada há menos de um mês, a Unidades de Saúde Coqueiros já é alvo de reclamações por parte dos 13,2 mil usuários da SUS cadastrados para serem atendidos no novo posto de atenção básica do Sítio Cercado. Além da demora no atendimento, os moradores acusam que alguns profissionais do atendimento tratam com má vontade os usuários que chegam ali,e que situações de quadros incompletos de médicos e enfermeiros também foram registradas nas primeiras semanas de funcionamento.

Joaquim: problemas frequentes. Foto: Ciciro Back.
Joaquim: problemas frequentes. Foto: Ciciro Back.

O presidente da Associação União de Moradores Moradias Bairro Novo (Uniban), Joaquim Francisco da Silva, explica que tanto a entidade que dirige quanto a Associação Beneficente dos Moradores e Amigos das Moradias Sítio Cercado I II e III (Abemoam) vêm recebendo uma série de reclamações nesse sentido. “Problemas como estarem apenas dois médicos atendendo, quando o correto seria quatro, são relatados com frequência. E os atendentes acabam tratando mal quem insiste em saber quantas horas vai demorar para chegar a vez”, afirma.

“Temos medo que a US Coqueiros fique como a João Cândido e a Parigot de Souza, que vivem superlotadas”, diz Joaquim. Segundo ele, a Uniban e a Abemoam acompanham todas as reuniões do Conselho de Saúde da US Coqueiros a fim de garantir qualidade no atendimento. A US Coqueiros é a 110ª unidade de saúde da cidade e recebeu investimento de R$ 1,5 milhão.

Secretaria admite lentidão

A Secretaria Municipal de Saúde (US) informou que a Unidade de Saúde Coqueiros conta com quatro enfermeiras e oito auxiliares de enfermagem, além de sete médicos. A SMS admite que desde a abertura da unidade, em 16 de abril, houve uma grande demanda de usuários e isso pode ter provocado lentidão no atendimento, uma vez que o usuário passa pela avaliação de enfermagem para depois ser encaminhado para a consulta médica. Outro fator que pode ter comprometido o andamento, conforme a pasta, foram os ajustes entre os profissionais que estão inciando o serviço na nova unidade. De qualquer forma, a SMS garante que nenhum usuário ficou sem atendimento e a direção do Distrito Sanitário Bairro Novo desconhece casos de desrespeito dos pacientes, por parte dos trabalhadores.

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Magaléa Mazziotti

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