A Rua Francisco Alves de Lima, no Costeira, em São José dos Pinhais, é diariamente castigada pelos caminhões que passam devido à presença de uma transportadora de cargas na região. O resultado são vários buracos no asfalto, que acumulam água da chuva, formando poças, e colocam em risco a segurança de quem passa.
O pequeno Samuel Antunes Andrade, de um ano e nove meses, caiu da bicicleta do pai, o manobrista Antônio Marcos Antunes, 22, quando os dois faziam a curva da Francisco Alves de Lima com a Alameda Arpo, após passar sob o viaduto do Costeira. “Eles tinham ido fazer compras e, naquela esquina, o único lugar por onde dá pra passar tem um buraco enorme. Se desviar, vai pro meio da rua. Meu marido caiu e o Samuel bateu com a testa no chão. A cadeirinha dele até quebrou no meio”, relata a mãe do menino, a dona de casa Maricelis Garcia Trindade, 22.
A criança teve de ser levada ao pronto-socorro e recebeu uma injeção por causa da dor. O pai sofreu uma luxação no pulso e machucou as costas. “O pior é que para ir ao supermercado ou à farmácia tem que passar por ali, é o único caminho. A prefeitura tinha que refazer o asfalto bem feito”.
Sem resposta
A família mora a três quadras do local da queda, há dois anos e quatro meses. Durante todo esse tempo, teve que lidar com os buracos na rua, que também trazem transtornos respiratórios.
“Os caminhões passam em alta velocidade e levantam o maior poeirão. Eu, que tenho rinite, sempre que vou por aqui, vou espirrando”, diz Maricelis.
A reportagem procurou a assessoria de imprensa da prefeitura de São José dos Pinhais no dia 5 de outubro, mas não recebeu retorno sobre a questão até o fechamento desta edição.