Grande área verde, cortada pelo Rio Barigui, com bosques, Memorial Ucraniano e pista para pedestres e ciclistas, o Parque Tingui é um dos pontos mais famosos para lazer e descanso dos moradores da região de Santa Felicidade. Porém, segundo grande parte das pessoas que costumam ir ao local diariamente ou aos finais de semana, ainda falta estrutura. A situação foi um dos destaques da última edição da Tribuna Regional Santa Felicidade.
A principal reclamação é em relação à área das churrasqueiras, que não possuiu sanitários. De acordo com moradores, aos sábados e domingos o local fica repleto de gente. Mas como só há banheiro a cerca de 800 metros das churrasqueiras, as pessoas acabam usando o matagal mais próximo para fazer as necessidades. “Em dias de grande movimento, não é difícil ver alguém com as calças abaixadas no bosque. Se aqui tivesse mais estrutura, o Parque Barigui não ficaria tão cheio”, diz o aposentado Waldomiro Rodrigues, que mora perto do parque.
A solução apontada por algumas pessoas foi a instalação de banheiros químicos, pelo menos aos finais de semana. Entretanto, a prefeitura alega que a contratação deste tipo de serviço está descartada “em virtude da necessidade de redução das despesas municipais”. De acordo com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, o parque continuará apenas com os banheiros já existentes no Memorial Ucraniano e na sede da Guarda Municipal.
Outros equipamentos públicos, como bancos ao longo do passeio e bebedouro também são solicitados pelos frequentadores do parque.
Falta segurança
Outra situação criticada é a falta de segurança. “Eu sempre venho acompanhada, porque em alguns horários o parque fica meio vazio”, diz a funcionária pública Vanessa Vieira Rosa. O colega de trabalho dela, Adriano Camargo, compartilha da mesma opinião. “Quando venho correr, sempre vejo uma rapaziada pelos cantos, perto dos bosques, usando droga. Isso afasta muita gente”, completa.
De acordo com o inspetor Cláudio Frederico Carvalho, diretor da Guarda Municipal, duplas de guardas se revezam em turnos para atender todos os parques de Curitiba, durante 24 horas. “Sempre há guardas no parque, a não ser quando são solicitados para atender alguma emergência, então precisam sair”, rebateu o inspetor. Segundo ele, os guardas são orientados para ficar rodando no parque e identificar perturbação. “Se algum frequentador tiver problema deve ligar para a central da GM pelo 153”, orientou o inspetor.
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