Por enquanto, a cena se repete diariamente na Rua João Alencar Guimarães, Santa Quitéria, especialmente nas proximidades da Uniandrade, e geram efeito cascata nas quadras subsequentes. O trânsito para, os pedestres não conseguem atravessar e essa dificuldade tende a aumentar pra além dos horários de pico, antecipam alguns moradores da região. “Vai ser cada vez mais gente circulando por aqui”, diz a bancária Mariana Silva, 27 anos. Ela explica: muitos conjuntos de edifícios foram recém-construídos após a travessia do rio, a partir do número 1.500 da via.
O boato que corre é de que a rua – com maior parte de seus 2,2 km de extensão em mão dupla ligando o Portão ao Campo Comprido – pode se tornar uma via de mão única, parte de um binário e teria como rua de retorno a paralela Rua Major França Gomes. A Coordenação de Mobilidade Urbana e Transportes do Ippuc informa que está prevista pra este ano a contratação de um projeto viário pra região que vai da Avenida Presidente Arthur Bernardes até o Rio Barigui, mas não confirma se seria o tal binário.
“Acho que será bom pra todo mundo. Nós, do comércio, temos muita dificuldade em receber os clientes. Mas o binário só vai ser bom se houver espaço pra estacionar em todo o percurso, não só em alguns trechos, como é hoje. Tem de ser bom pra todo mundo, carro, ônibus, pedestre, comércio, moradores”, fala o dono de uma farmácia a uma quadra da faculdade, Natanael Lucian Ribeiro.
No final de maio, o vereador Zé Maria solicitou à prefeitura o binário a partir da Avenida Arthur Bernardes até a região de entrada da universidade, localizada na esquina com a Rua João Scuissiato. “Esse sistema pode estruturar a malha viária da região, melhorando a fluidez do trânsito, eliminando conversões conflitantes”, argumenta.
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