Há tempos a tranquilidade dos moradores e comerciantes da Rua José Risseto, no bairro Santa Felicidade, foi transformada devido ao intenso movimento de veículos na região. Com o crescimento do bairro, o número de carros que circulam na rua também aumentou consideravelmente e, com isso, cresceu também a preocupação dos moradores em relação à segurança nas vias públicas. “Os carros andam em velocidade muita alta. A lombada que foi instalada na rua ajudou um pouco, mas o problema continua”, relata a comerciante Kátia Kuzma, 44 anos.
De acordo com a Secretaria Municipal de Trânsito, a implantação de lombadas considera vários critérios técnicos, além de obedecer uma legislação federal que não permite a instalação desses dispositivos em locais com declividade acentuada e com presença de curvas, como é o caso de toda a extensão da Rua José Risseto. “No único local viável já foi implantada uma lombada física”, esclarece a pasta.
Sinaleiro
Morador do bairro há 15 anos, o comerciante Moacir Zeloni, 42 anos, conta que o movimento de carros realmente aumentou muito, principalmente porque a rua faz ligação com duas outras vias importantes: a Rua Antônio Escorsin e a Vereador Toaldo Túlio. “Precisava de sinaleiro nessas duas esquinas para organizar o trânsito”, opina.
No entanto, técnicos da Setran fizeram a contagem de veículos no cruzamento com a Rua Antônio Escorsin e constataram que o local não tem fluxo de veículos que justifique a colocação de um semáforo. “A colocação de uma rotatória também não pode ser realizada, pois causaria congestionamentos na Rua Antônio Escorsin, que tem um movimento maior de carros”, alega a secretaria. Em relação à esquina com a Avenida Vereador Toaldo Túlio, a Setran informa que já foram realizadas algumas ações em outras ruas da região que devem melhorar o trânsito da Rua José Risseto.
Além da necessidade de novos redutores de velocidade, a rua também precisa de calçadas em toda a sua extensão, pois o risco maior ainda é para os pedestres. “Quem anda por aqui tem que tomar muito cuidado porque como não tem calçada em toda a rua eles têm que dividir espaço com os carros. É um perigo”, comenta Kátia. Segundo a prefeitura, calçadas são responsabilidade dos moradores.