Tocha solidária

Quando recebeu a notícia de que seria um dos condutores da tocha olímpica no Brasil, o vigilante e atleta Vilmar Babio, 36 anos, não conseguiu segurar a emoção. “Vai ficar marcado para o resto da minha vida. Um momento que se eternizou. A gente se sente uma celebridade, é muita emoção e foi uma grande honra fazer parte disso”, afirma.

Ideia é ajudar pessoas com problemas de saúde. Foto: Felipe Rosa
Ideia é ajudar pessoas com problemas de saúde. Foto: Felipe Rosa

Morador de Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, foi selecionado para participar do revezamento no Paraná, na cidade de Ponta Grossa, região dos Campos Gerais. Vilmar foi um privilegiado graças à ação da esposa, que o inscreveu em promoções de patrocinadores do evento.

A paixão por esportes começou a ser colocada em prática há mais de dez anos, quando ele começou a correr. O hobby acabou se tornando prioridade e, já atleta de competições, pretende disputar uma maratona na Grécia, no ano que vem.

Boas intenções

Como lembrança do revezamento, acabou ficando com a tocha. Dois autógrafos incrementam o presente: o de Ágatha Bednarczuk, do vôlei de praia (medalhista de prata) e de Lipe, do vôlei de quadra (medalhista de ouro). Os curitibanos toparam autografar a tocha depois que descobriram a finalidade: Vilmar pretende vendê-la para conseguir dinheiro suficiente para comprar oito cadeiras de roda motorizadas e uma cama hospitalar. Para isso, ele espera conseguir o valor de R$ 65 mil. O vigilante gostaria de obter um autógrafo do goleiro Weverton, que conquistou a medalha de ouro com a seleção brasileira de futebol nos jogos olímpicos.

Com autógrafos de atletas olímpicos, alvo é arrecadar R$ 65 mil. Foto: Felipe Rosa
Com autógrafos de atletas olímpicos, alvo é arrecadar R$ 65 mil. Foto: Felipe Rosa

Ajuda pra quem precisa

“São pessoas de Curitiba ou de Piraquara, que acabei conhecendo. Alguns são amigos de amigos. Todos precisam muito disso”, explica Vilmar. Na função de vigilante, alternando entre a rodoviária da capital paranaense e o Mercado Municipal, ele acaba por conhecer muita gente. “Tem uma família que eu sempre vejo chegando de ônibus para tratar o filho pequeno no hospital Pequeno Príncipe. É uma criança com muitas dificuldades de locomoção e também vou ajudá-la”, garante.

Cada cadeira, segundo Vilmar, custa em torno de R$ 5 mil. A cama hospitalar sai por R$ 3 mil. “Acredito, sim, que é possível conseguir esse valor. A intenção é sensibilizar algum empresário ou alguém que possa pagar por isso, porque o dinheiro será revertido para quem realmente precisa”. Segundo Valmir, o comprador pode optar por pagar diretamente as cadeiras de roda e a cama hospitalar.

Como ajudar?

Vilmar – 9870-7249
vilmarbabio@gmail.com

Lorenzo está na lista

Uma das crianças que ele espera poder auxiliar é o menino Lorenzo, que teve a história contada pela Tribuna em maio deste ano. Com apenas um ano de idade, enfrenta muitas dificuldades desde que nasceu. Ele tem microcefalia, além de má-formação nos órgãos respiratórios e auditivos, assim como complicações nos rins e no coração. Após quase 7 meses hospitalizado, está em internamento domiciliar e depende de equipamentos para sobreviver. Ele evolui bem e a família acredita que ele terá uma vida normal.

Para ajudar a custear o tratamento, o ex-jogador de futebol Tcheco cedeu uma camisa número 10 autografada de seu acervo pessoal, da época em que era capitão do Grêmio em 2007, para uma rifa que está aberta para participação até 1º de outubro. Cada número custa R$ 10 e é possível escolher até 30 números para concorrer.

Família de Lorenzo lançou rifa online para custear tratamento. Foto: Felipe Rosa
Família de Lorenzo lançou rifa online para custear tratamento. Foto: Felipe Rosa

Informações:
https://www.facebook.com/groups/todospelolorenzo/
http://www.rifadigital.com.br/o-tcheco-est-com-o-lorenzo

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