Pedalar pelo trecho ainda não revitalizado da Linha Verde Sul faz parte da rotina do mecânico Paulo Sergio Andrade da Rocha, 42 anos. Morador do Capão Raso, ele utiliza a bicicleta para visitar clientes no Pinheirinho, mas diz que passar pela região próxima à Rua Izaac Ferreira da Cruz e ao Trevo da Ceasa, exige atenção e uma pitada de sorte.
Segundo ele, as condições da pista e do acostamento são péssimas. “Este trecho não foi concluído, não passou por obras e está muito ruim. Aqui tem buracos na pista e no acostamento. De bicicleta é ainda pior, mais perigoso, principalmente nos horários de maior movimento ou em dias de chuva”, observa.
Outro usuário frequente daquela parte da Linha Verde é o motorista Marlon Tadeu Jussela, 41, que passa muitas horas ao volante, tem dúvidas sobre o que será feito no local. “A parte nova está melhor, mas dirigir nesta região está difícil. Só espero que aqui sejam construídas trincheiras, se colocarem sinaleiros, o trânsito vai piorar, como aconteceu no restante na Linha Verde”.
Comércio
Quem também está interessado na reforma é Jonas José da Costa, 48 anos, que tem um restaurante na região. Ele concorda que as obras devem ser feitas, mesmo que isto represente período difícil para ele, seus funcionários e clientes. “Sabemos que teremos dificuldades e transtornos durante as obras, mas elas são necessárias. A pista vai melhorar para os motoristas, ficar mais segura e com a revitalização, a região vai se valorizar e atrair mais pessoas e quem sabe, mais clientes”.
Só o ano que vem
A Secretaria Municipal de Obras Públicas informou que o início das obras no techo está previsto para o mês de maio de 2016.
O prazo para a execução do projeto é de um ano e o orçamento previsto é de R$ 40 milhões, com recursos do Orçamento Geral da União (PAC Mobilidade).
Revisão
Segundo a prefeitura, ainda não houve a licitação da obra, que deve passar por uma revisão, para correção de defasagens de projeto e orçamentárias antes de sair do papel.
