Quem passa pela rotatória do encontro das ruas São Salvador, Amauri Lange Silvério e Desembargador José Carlos Ribeiro Ribas, no Pilarzinho, dificilmente não repara a montanha de restos de materiais de construção que se formou em um terreno localizado entre um posto de combustível e um condomínio fechado. Quem mora ou trabalha na região afirma que o movimento de caminhões despejando caliça é intenso e ocorre quase que diariamente.
O marceneiro Genival de Souza Ribeiro é morador do Pilarzinho. Ele conta que passa pelo local quase todo dia e já cansou de ver caminhões, picapes e outros veículos despejando resíduos de obras no terreno. “Já virou um local tradicional de despejo de caliça, areia, madeira velha e tudo mais. O pessoal chega, despeja na cara dura e ninguém faz nada. E acontece quase todo dia, mas principalmente à noite, quando o movimento é menor”, afirma.
Ribeiro relata que alguns moradores já tentaram chamar a atenção dos malfeitores, mas ninguém nunca obteve sucesso. “Ninguém dá bola. Eu mesmo trabalho em muitas obras e sempre quando tem grande quantidade de material, o responsável pela obra contrata uma caçamba pra dar destino certo ao material. Mas aqui o pessoal coloca em qualquer caminhão e joga no meio do bairro”, reclama.
O comerciante Rodrigo Correia mora na região e passa no “lixão” quase todos os dias. Ele afirma que a situação está mudando o aspecto do bairro. “Fizeram a rotatória e com ela a região ficou muito mais bonita e urbanizada. Aí vem um pessoal maleducado e faz isso com o nosso bairro”, lamenta.
A Regional Boa Vista informou que irá realizar a limpeza do terreno, que receberá melhorias na área de passeio a ser desobstruída, com a remoção de material e isolamento com tubos para coibir o depósito e acúmulo de resíduos no local.