Quem trafega pelo Parolin não pode passar por duas pontes na Avenida Presidente Wenceslau Braz, que ligam as faixas da via. Elas foram construídas para conectar a Rua Farias Brito com a Rua Jackson Figueiredo e estão prontas desde 2011, mas os acessos nunca foram feitos. “Se os motoristas pudessem usar facilitaria um monte. Diminuiria o tráfego na Rua Roberto Faria, que no horário de pico fica complicado. O congestionamento vai até a Linha Verde”, diz o advogado Edson Alves Pereira, morador da Vila Fanny.
Rogério Karpinski, funcionário de um posto de combustível na esquina com a Rua Eduardo Vardanega, conta que os motoristas que transitam pela região sempre o questionam sobre a construção dos acessos, querendo saber se há novidades. “Direto me perguntam, ’vão arrumar as pontes?’, mas pelo que estou vendo, não vão mexer nelas agora, não”.
Atualmente, há obras na Wenceslau Braz, mas sem relação com as pontes. As estruturas estão sendo usadas como depósito de equipamentos e maquinário dos trabalhadores. Está em curso um projeto de macrodrenagem do Rio Pinheirinho, que transborda nas cheias. Serão construídas contenções em concreto, indutores de retardo do fluxo da água, condutos forçados e estações de bombeamento que vão beneficiar Hauer, Fanny, Lindóia, Parolin e Guaíra, segundo a Secretaria Municipal de Obras Públicas.
Obras, só em 2016!
“As pontes – na realidade, galerias celulares – foram executadas em 2010/2011 e as obras de finalização estão em processo licitatório e início de execução previsto para o primeiro semestre do próximo ano, juntamente com outras intervenções complementares na Linha Verde e pavimentação em trechos das ruas Farias Brito e Omílio Monteiro Soares, ligando à Avenida Wenceslau Braz”, informou a Secretaria de Obras, sem especificar o motivo para a demora da construção dos acessos. Em março, quando publicamos a última matéria sobre a situação, a promessa era licitar as obras ainda no primeiro semestre de 2015, com previsão de conclusão em 120 dias após a assinatura da ordem de serviço.