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Cheio de vida

Escrito por Cahuê Miranda

Mesmo no coração do Água Verde, bairro central e movimentado, o porteiro Juraci de Souza Medrado não abre mão de viver em meio à natureza. Árvores, muitas flores e, principalmente, o canto dos passarinhos dão à casa de madeira na Rua João Antônio Xavier um clima bucólico de interior. O capricho nos cuidados com o jardim, a atenção com canteiro na calçada e o viveiro instalado no terreno, onde as aves sempre encontram alguns grãos para se alimentar, ajudam a deixar toda a vizinhança mais agradável.

“Tem gente que acha que dá muito trabalho cuidar do jardim, mas para quem gosta não é esforço nenhum. Eu cuido sozinho do meu, adoro as flores e os pássaros. Gosto de viver junto com a natureza”, diz Juraci, que mora há cerca de um ano e meio no endereço. “Na casa antiga tinha mais flores. Mas agora tenho cachorro e, para não ficar brigando, coloquei em vasos, mais longe do chão. Esse espaço foi um dos fatores que me fizeram escolher morar aqui”, conta.

Para deixar o terreno limpo e livre do mato, Juraci pega no batente com a cortadora de grama pelo menos uma vez por mês. “Agora na primavera e no verão, tem que passar a cada 20 dias”, afirma. “Se cada um fizesse sua parte, a cidade ia ficar muito mais bonita. Mas tem gente que tem só um pedacinho de grama e não cuida. E daí vai juntando sujeira, lixo, rato, barata…”

Futuro

Para completar o ambiente criado pelas árvores e flores, Juraci mantém um viveiro de pássaros. “Deixo a casinha limpa e sempre coloco quirera. Estão sempre por aqui, fazendo cantoria”, comemora o porteiro.

Além de deixar tudo colorido e cheio de vida, Juraci fica atento a duas medidas que considera essenciais. “Sempre separo o lixo reciclável, aqui e no condomínio onde trabalho. É a maneira mais fácil de cuidar do meio ambiente. Afinal, temos que pensar no futuro e nas próximas gerações, que vão viver por aqui. E também estou sempre cuidando dos vasos, para não deixar água parada e facilitar a reprodução do mosquito da dengue, principalmente nesta época de mais calor”, ressalta.

Sobre o autor

Cahuê Miranda

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