A equipe dos Caçadores de Notícias esteve ontem novamente na Associação de Moradores Conjunto Oswaldo Cruz II, na Cidade Industrial de Curitiba (CIC), onde foi celebrada uma confraternização que marcou o final do ano. Aproveitando o amigo secreto realizado entre integrantes da entidade, mais placas dos Amigos do Bairro foram entregues para os personagens das matérias. A comunidade concorda que as ações realizadas pelo projeto “Nosso Bairro, Nossa Casa” inspiram mais pessoas a participarem das atividades do bairro e cuidarem melhor do lugar onde moram.
Joana Alice Ferreira de Lima é uma das moradoras que receberam a placa com os dizeres “Eu sou amigo do bairro”. Ela destacou a curiosidade de outros moradores do bairro quando reconhecem as placas ou leem as matérias. “Diversas pessoas vêm me perguntar do que se trata isso. Claro que a gente explica bem certinho o que fizemos e como foi feito e pedimos para eles realizarem também”.
A ex-presidente da associação acredita que a atitude pode inspirar os outros a mudar antigos hábitos em busca de melhorias. Ela afirma que não adianta ficar somente esperando providências da prefeitura. “Existem muitas coisas que a comunidade pode fazer, mas temos mania de esperar e ficar cobrando da prefeitura. O que a gente puder fazer antes deles, devemos fazer”.
“Eu guardo os jornais que a gente aparece”. Foi assim que Sônia Quintanilha dos Santos reagiu ao ser contemplada com uma das placas. Ela afirmou que percebe uma maior movimentação na comunidade e que outras pessoas parecem estar dispostas a participar das ações dos moradores. “Eu acho que a campanha funciona, o pessoal está participando sim”, destaca.
Anésio Furlan, presidente da associação, acompanhou a entrega das placas e também destacou a maior participação e procura dos moradores envolvidos no projeto.
José Alves de Souza, Haroldo Hubner, Zoraide Cordeiro e Rogério Moreira também receberam a placa dos Amigos do Bairro. Rogério Moreira afirmou que percebeu que seu exemplo pode servir para mudar a atitude de outras pessoas. Alguns começaram a mudança de hábitos após sua participação, mas nem todos participam. “Eu limpo aqui a minha rua, mas muita gente insiste em jogar lixo, principalmente bitucas de cigarro”, comenta.