O mato para lá de alto em um jardim que liga a Rua Ilha de Granada à Praça General João Gualberto de Sá, no bairro Jardim Social, está afastando qualquer pessoa que tente passar pelo caminho. O matagal que se formou próximo ao Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) da regional Boa Vista também se repete em mais outras quatro regionais de Curitiba.
Desde o final do ano passado, as regionais da Matriz, Boa Vista, Pinheirinho, Cajuru e Bairro Novo estão com o serviço de roçadas atrasado, em função da homologação dos contratos, que apenas tiveram o crivo final no último dia 23 de janeiro. Quem passa pelos caminhos em que o mato já ultrapassa os dois metros de altura reclama do risco.
Para o adestrador, a situação provocada pelo mato alto facilita a ação de bandidos. “Com certeza quem passa por aqui corre um risco. Mesmo de dia, não dá para enxergar se tem alguém por perto. É só mato”, afirma Maciel. Para ele, outro ponto que atrapalha é o calor. “Com esse clima quente, passar debaixo desse matagal é mais complicado ainda”, diz.
Serviço atrasado
“Em sete dias de atividade roçamos 6 milhões de metros quadrados, o que significa 48% do total a ser mantido na cidade”, informou o secretário Renato Lima. Segundo ele, a dificuldade em manter o serviço em dia cresce “devido às altas temperaturas, que faz com que a vegetação cresça rapidamente, o que exige um esforço maior na manutenção”.
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