Povo alarmado

Foto: Gerson Klaina.

Cansados de ouvirem relatos ou serem vítimas da violência na região, moradores da Rua Frei Vicente Salvador, no Jardim das Américas, se uniram pra cuidar uns dos outros. O “Alarme Comunitário” e a comunicação via Whatsapp reforçaram as estratégias de proteção contra os assaltantes. Como resultado, em seis meses de ação, dentre os mais de 30 moradores que já aderiram, apenas uma casa foi assaltada porque a vítima demorou pra acionar o sistema.

O Alarme Comunitário é um tipo de solução de segurança acionado por meio de controle remoto pelos próprios moradores que identificam alguma movimentação suspeita ou ocorrência na rua. Ao apertar o controle a sirene dispara chamando a atenção de toda a vizinhança com o objetivo de afugentar os ladrões ou vândalos. “Às vezes acontece de ser alarme falso, mas é melhor isso, do que registrar mais uma vítima da bandidagem”, comenta Richard Gramowski, morador há 21 anos da rua. O alcance do alarme é de 50 metros em área livre.

Ele e a esposa Diva Gabardo estão satisfeitos com a integração pela segurança de toda a vizinhança. “Já cuidávamos uns dos outros entre os vizinhos mais próximos, mas agora aumentou o alcance. Tanto que a única vez que registramos isso após a instalação do Alarme Comunitário, foi de uma vizinha que levou 14 minutos para acionar o sistema. Aí os bandidos forçaram o portão e limparam a casa”, lamenta Diva.

Outro vizinho, o massoterapeuta Hélio Hiroyshi, acrescenta que o envolvimento de cada um que torna a ferramenta eficiente. “Tínhamos muitos problemas na entrada de casa, ao acionar o portão e sermos abordados pelos bandidos. Mas esse tipo de situação diminuiu drasticamente nas casas que têm a placa do Alarme Comunitário”, constata.

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