O trânsito na Rua Antônio Dalmarco, no Fazendinha, é motivo de dor de cabeça para moradores e motoristas da região. Os problemas se estendem do começo ao fim da via, causando insegurança e trazendo riscos para quem passa pelo trecho.
O ponto mais crítico está no final da via. No local, a rua desemboca em outras quatro possibilidades de acesso, com uma espécie de rotatória no meio delas, porém sem nenhuma sinalização de qual tem a preferência na passagem dos carros nem o trajeto que deve ser feito. Além da continuação da própria Antônio Dalmarco, é possível acessar as ruas Aristides Borsato, Jandira Ferreira dos Santos e outro trecho sem nome, onde fica o ponto final da linha de ônibus São Jorge.
Há pouco mais de uma semana passando pelo local, um motorista da linha de ônibus, que prefere não se identificar, conta que achou o trecho complicado, mas tenta ser cuidadoso. “Não tem sinalização e é uma área de risco. Tem que se cuidar, passar cuidadosamente”, diz ele, que já ouviu reclamações de colegas que trafegam por ali há anos. Esta é a mesma tática que a vendedora de sonhos Cleonice Kuchta, 36, usa quando passa pelo local. “Tem que estar atento, não tem como saber de quem é a preferência. Por isso vou de vagar e fico de olho”, conta.
Fora do mapa
Os nomes destas ruas também são motivo de confusão entre os moradores, que contam que algumas delas não estão nem no mapa. “Você não consegue achar a rua no mapa. Tem fornecedor que vem entregar material pra mim e fica sem saber onde é”, conta o marceneiro Valter Tadeu dos Santos, 45. Ele, que está no local há cerca de seis anos, diz ainda que muitos motoristas por pouco não se envolvem em acidentes. “Todos acham que têm a preferencial, então ficam buzinando, quase batem”, diz.
Alta velocidade preocupa
A junção destes fatores resultou em um acidente há alguns dias. Um motociclista que estava em alta velocidade bateu na traseira de um carro que entrava no condomínio. “Os carros ficam estacionados nos dois lados da rua, inclusive no espaço destinado para as crianças entrarem ou saírem da van escolar. Não tem segurança, temos que atravessar a rua com as crianças para irem até a van”, reclama o encarregado de garantia Gilberto Luis Croseta, que mora no local há três anos. “Todo mundo fica inseguro”, lamenta.
A síndica do condomínio, Vanusa da Silva Vieira, 28, diz que tenta resolver o problema desde quando o prédio foi liberado aos moradores, mas por enquanto não recebeu nenhum retorno. “Pedimos faixa de estacionamento, lombada, área de embarque e desembarque para as crianças e uma rotatória (na esquina com a Rua General Potiguara). A gente se sente indefeso, solicita, mas não é atendido”, afirma. Por enquanto, a única melhoria que ela observou foi a pintura de uma faixa no meio da via, que já está quase apagada.
Solução sem data marcada
Além disso, a secretaria ressaltou que próximo a este ponto está proibido o estacionamento nos dois lados da via, para ajudar no fluxo dos veículos que passam por ali.
Ainda de acordo com a assessoria, as solicitações feitas pelos moradores da região estão em análise. Foram identificadas duas requisições protocoladas recentemente, nos dias 12 e 14 de fevereiro.
http://youtu.be/nvIpOMNXHi4