A apenas uma quadra do Terminal do Boqueirão, a qualidade do asfalto piora drasticamente no cruzamento da Rua Maestro Carlos Frank com a Rua Januário Alves de Souza, em que o tráfego é intenso e pesado o dia todo.
Motoristas reclamam que a trepidação gerada pelos buracos acaba com a suspensão dos carros. Pedestres dizem que o ponto é de difícil travessia, porque os veículos vêm e vão constantemente, mas em velocidades imprevisíveis, justamente por causa da mudança abrupta no solo. Sem contar que o cruzamento, que também é compartilhado com várias linhas de ônibus que saem e chegam ao terminal, é cenário de acidentes de trânsito diários, testemunhados pelos comerciantes da região.
“Todo dia tem pelo menos uma batida de carro por aqui. É raro ter algo mais grave, mas todo dia tem pelo menos um. Ninguém respeita; a sinalização não ajuda. A partir das 7h30 isso aqui já é uma confusão. E com o estado da rua cada dia pior, então…”, diz a comerciante Laura Santos, 53 anos. Há onze, ela acompanha o aumento do tráfego e dos acidentes no cruzamento.
A Secretaria Municipal de Obras Públicas informa que está prevista na Lei Orçamentária Anual (LOA) deste ano o recape de 2,5 quilômetros da Rua Maestro Carlos Frank, entre a Av. Mal. Floriano e a Rua Francisco Derosso, o que inclui o cruzamento com a Rua Januário Alves de Souza. As obras devem ser realizadas ainda este ano, mas não há uma data prevista. Após o recape, a Secretaria de Trânsito (Setran) promete fazer a revitalização de toda a sinalização da via.
