Você é fã da seleção brasileira de vôlei e quer ganhar uma camiseta autografada com os atletas do time? Então corre lá na página do Facebook “TODOS PELO LORENZO” (sim, com todas as letras em caixa alta) e acompanhe a rifa da camiseta, conseguida pela família do pequeno Lorenzo, de 2 anos, que tem microcefalia e precisa de muita ajuda, todos os meses, para manter o seu bem estar.
Quem conseguiu os autógrafos foi o vigilante Vilmar Leonel Babio. Corredor profissional há 10 anos, ele percebeu que, através do esporte, poderia chamar a atenção das pessoas para causas sociais importantes. Então ele “adotou” cinco crianças com necessidades especiais, fez duas camisetas por criança e as usa nas corridas que participa. A última, em que usou a camiseta do Lorenzo, correu 42 quilômetros. “É a minha forma de chamar a atenção da sociedade, para que as pessoas se sensibilizem e ajudem”, diz Vilmar.
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A primeira camiseta que ele fez para o Lorenzo conseguiu autografa-la com os jogadores dos três maiores times de futebol da capital: Coritiba, Atlético e Paraná Clube. A fisioterapeuta Letícia Fanini, mãe de Lorenzo, fez uma rifa da roupa, junto com um kit churrasco, e que ainda está em andamento. O objetivo é juntar mil reais com 100 números da rifa. Ainda faltam 30 para serem vendidos.
Vôlei
Quando Vilmar soube que haveria a Liga Mundial de Vôlei em Curitiba, se esforçou para conseguir autógrafos na segunda camiseta, com a seleção brasileira. Logo Letícia estará colocando na página do Facebook as informações de como adquirir a rifa dela e de um jantar para casal em um restaurante peruano.
E no dia 30 de julho também haverá uma feijoada em prol do garoto.
Muita grana por mês
Lorenzo nasceu com microcefalia, além de más-formações nos órgãos respiratórios e auditivos, nos rins e no coração. Depois de uma enorme batalha pela vida na UTI, seus pais foram desacreditados quando ele teve alta. “Era como se eu estivesse levando ele pra casa pra esperar morrer. Os médicos diziam que ele não enxergaria, não escutaria, não ia se mexer, nada”, diz ela.
Mas, com o tempo e com a persistência dos pais, Lorenzo se desenvolveu muito bem. Sua parte neurológica não foi afetada e sua cognição é perfeita. Movimenta-se normalmente, enxerga, ouve parcialmente, compreende perfeitamente o que as pessoas falam, reage e brinca. “Quando vemos toda essa evolução dele, todo esforço vale a pena. Apesar das dificuldades, eu passei a ser mais feliz depois que o Lorenzo surgiu na minha vida”, diz a fisioterapeuta, que não pode mais engravidar.
Grana preta
Só que para manter todas as terapias, consultas com especialistas, equipamentos, sondas, sensores, medicamentos, procedimentos cirúrgicos constantes, entre outras necessidades que fazem o menino ter alguma qualidade de vida, a família gasta, no mínimo, R$ 5 mil por mês. E são gastos não cobertos pelo plano de saúde. “Os gastos são bem variáveis. Este é o mínimo. Teve um mês que nós gastamos R$ 12 mil. Quando ele está bem, gastamos menos.
Quando tem algum problema, o valor sobre. Mês passado ele ficou doente e em 10 dias gastamos R$ 1.200 na farmácia”, disse Letícia, que diz que as rifas e bazares ajudam muito a custear isso tudo.
Como ajudar?
Informações sobre as ações, rifas e bazares na página do Facebook:
TODOS PELO LORENZO
(Com todas as letras maiúsculas)
*Haverá feijoada em prol do Lorenzo no próximo dia 30 de julho.
Whats App: (41) 99136-9295 (Letícia)
Doações bancárias (depósito)
Banco do Brasil
Ag 8129-9
Cc 5144-6
Leticia Bisinella Fanini Silva
CPF 046 185 379-57