Por trás do sorriso do pequeno Murilo, hoje com 3 anos e 6 meses de idade, há uma história de superação. A gravidez da dona de casa Camila Bueno de Oliveira, 29, foi tranquila. Com 39 semanas de gestação, ela começou a sentir dores e foi para o hospital. Ela ficou horas em trabalho de parto, pediu aos médicos que realizassem uma cesariana, mas o pedido foi negado. O parto foi complicado e Murilo nasceu praticamente morto, com uma parada cardíaca e sem respirar.
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O bebê foi reanimado e passou 31 dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). “Ele teve algumas complicações na UTI, como crise convulsiva”, conta Camila. Murilo teve alta e, ao chegar em casa, os pais começaram a notar que ele não respondia a estímulos básicos. “Nas brincadeiras a gente via que ele não pegava brinquedo, algumas coisas assim do dia a dia”, relata. Quando Murilo estava com 7 meses, os pais procuraram um neurologista. “O médico pediu uma ressonância magnética e nesse exame foi diagnosticada a paralisia cerebral”, explica a mãe.
A partir daí, a vida da família – que mora em São José dos Pinhais – mudou. Camila teve que abandonar a profissão de enfermeira para se dedicar exclusivamente ao menino. Hoje, o menino tem a rotina agitada com muitos tratamentos. Ele frequenta a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), faz fisioterapia, hidroterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional e equoterapia (terapia com cavalos).
Além de todas essas atividades, Murilo estuda pela manhã numa escola regular. ‘A gente viu que o cognitivo dele é bom e, pra poder desenvolver essa parte, colocamos ele numa escola comum. Ele está respondendo muito bem‘. Murilo toma apenas um medicamento, para dormir. O acompanhamento médico é feito de três em três meses.
Família precisa de R$ 3,5 mil
Para ficar em pé, o menino usa um parapódium, um equipamento construído pelo tio, que é marceneiro, pois a família não podia comprar. Para sentar, ele tem que estar na posição de índio e precisa do apoio de alguém.
O problema é que Murilo quer andar. E isso só vai ser possível com um andador especial, chamado transfer, que é produzido em São Paulo e custa R$ 3,5 mil. A família não tem condições de comprar o equipamento. “Isso vai ajudar o Murilo a trabalhar a marcha e ter mais locomoção dentro de casa, pra que ele possa brincar”, comenta a mãe.
Camila pede doações para comprar o andador e realizar o sonho de Murilo, que é andar. “Qualquer ajuda a gente agradece, e o Murilo também”. (ATM)
Como ajudar?
– Contato: (41) 99166-1660 – Camila
– Doação bancária
Banco Itaú
Agência 3703
Conta corrente 22741-7
Rodrigo Biscaia de Oliveira
CPF 073.581.419-89