Curitiba

Na emergência, chamo o Samu ou o Siate? Qual a melhor forma de acionar as ambulâncias?

Curitiba tem 26 ambulâncias do Samu, que realizam 390 atendimentos diários. Foto: Giuliano Gomes
Escrito por Tribuna do Paraná

Após a polêmica envolvendo uma atendente, a Tribuna foi atrás e explica como funciona o serviço e a melhor forma de se chamar

Após a polêmica do último final de semana, a Tribuna se perguntou: Afinal, qual seria o procedimento correto, ou a melhor forma de conseguir um atendimento adequado ao entrar em contato com o Samu?

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Com o auxilio da Prefeitura de Curitiba, vamos explicar como conseguir o melhor atendimento em casos como o que gerou toda a confusão.

Todas as ligações feitas para o Samu no número 192 são atendidas por atendentes que fazem o acolhimento das chamadas, descartando todas aquelas que são trotes ou engano. Essas situações não geram ocorrências. Ao atender ao telefone, algumas perguntas básicas são feitas pelos atendentes:

Qual a situação de emergência?

O Samu atende prioritariamente situações de urgência e emergência clínicas, como dores no peito repentinas (que podem ser sintomas de problemas no coração); queimaduras graves, intoxicação, crises hipertensivas, choque elétrico, afogamento, desmaios e crises de convulsão.

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Quantas vítimas estão envolvidas na situação?

É importante saber se há mais de uma pessoa envolvida para saber quantas ambulâncias serão necessárias caso se confirme a necessidade de deslocamento das unidades móveis de urgência.

Qual a faixa etária das vítimas?

É importante saber, por exemplo, se existem crianças ou bebês envolvidos. Nestes casos uma ambulância especial para este tipo de atendimento pode ser acionada. Se o solicitante não souber a idade correta, é importante posicionar o atendente se é criança, adolescente, adulto ou idoso. Se for possível dar a idade aproximada, melhor.

Foto: Giuliano Gomes/Tribuna do Paraná
Foto: Giuliano Gomes/Tribuna do Paraná

Qual o local em que a vítima se encontra?

É fundamental para um atendimento mais rápido informar com o máximo de precisão o local onde está a vítima. Nome da rua completo, número e suas transversais, e um ponto de referência se possível. Também é bom informar se a vítima está dentro ou fora do imóvel ou estabelecimento. Essas informações ajudam no deslocamento da ambulância.

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E aí?

Respondidas essas questões, a ligação é transferida com essas informações registradas para a segunda etapa de atendimento, feita pelo médico regulador. Com o especialista em linha, a ocorrência pode ter vários encaminhamentos conforme a gravidade da situação, que vai desde orientações básicas até o envio da ambulância.

Atualmente, o Samu atende em Curitiba cerca de mil ligações diárias. Destas, cerca de 800 se tornam ocorrências e destas, cerca de 400 resultam em envio de ambulâncias. As outras 400 têm outras formas de resolução, como as orientações do médico regulador.

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As ligações que indicam caso de emergência são priorizadas pelos médicos reguladores. Eles despacham a ambulância até o local do atendimento e acompanham a situação pelo telefone. Ao mesmo tempo, buscam na rede de hospitais e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) qual é a unidade especializada no tipo da ocorrência relatada, qual está mais próxima do paciente e com capacidade de atendimento naquele momento.

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