A situação é precária há tanto tempo na esquina das ruas Soldado Agnaldo Gonçalves com Miguel José Joquim, na CIC, que os pedestres se acostumaram a dividir espaço com a linha de ônibus Trianon ao atravessar a ponte de madeira sobre o Córrego Barigui.
Depois do conserto feito pela prefeitura, que também tapou buracos entre a via e a ponte na primeira semana de dezembro, agora a ponte permite passagem de um automóvel. Até então, foram semanas em que só era possível passar pelo trecho a pé ou de moto. Os ônibus alteravam o trajeto ao se depararem com a ponte interditada e destruída pela erosão.
Os moradores da região dizem que reparos já foram feitos anteriormente e, devido ao alto volume de chuvas do último mês, acreditam que logo a ponte seja interditada de novo. “De tanto que já reformaram aqui, dava para ter construído uma ponte definitiva, de concreto. Sem contar que a prefeitura começou a obra para contenção da erosão há meses e, com isso, destruiu a pracinha que tínhamos do lado de lá da ponte e nunca mais veio terminar a obra”, reclama a padeira Adriana de Souza, 40 anos, sobre a intervenção entre o córrego e a Rua Irmã Flora Campestrini. Segundo a prefeitura, a reforma acabou.
“Tinha uma passarela só para os pedestres, acho que nunca mais vai ter isso aqui e o jeito é atravessar a ponte junto com os veículos”, diz o letrista Sidney Domingos Pereira, 51. A via de travessia para pedestres foi retirada em agosto de 2014, quando as obras de contenção do córrego começaram, com o intuito de parar o processo erosivo que vinha reduzindo a largura da Rua Miguel José Joaquim.
Manutenção
Conforme a prefeitura, não há previsão para instalar ponte de concreto no local. Em outubro, a Secretaria Municipal de Obras Públicas fez manutenção na ponte de madeira, reparando tablado, corrimão e guias. Mas o local sofre com vandalismo, por isso a Administração Regional CIC pedirá a colocação de nova proteção lateral. Já a Urbs prepara licitação relativa à sinalização do local.