Para quem é apaixonado por carros e velocidade, os “arrancadões” proporcionam uma oportunidade única e segura para que os pilotos de fim de semana coloquem suas máquinas para funcionar na potência máxima. A atividade pode sair caro, mas para os amantes da velocidade vale todo o custo.
Assim, Marcos de Oliveira, de 33 anos, descreve o investimento em seu hobby. Marcos divide seu tempo entre os plantões em que realiza como motorista do Instituto Médico Legal (IML) e o tempo em que trabalha na Borracharia Alegria, de sua família. Quando sobra tempo, e principalmente dinheiro, o motorista do IML logo se inscreve em uma competição de arrancadão na terra, e prepara seu “Gol quadrado” turbo para as pistas.
A paixão começou cedo. Há 19 anos, quando se mudou para o bairro Boqueirão, onde sua família atualmente possui duas borrachairas, Marcos já acompanhava de perto os automóveis. “Desde pequeno já frequentava os arrancadões ali em São José dos Pinhais. Em 2007 tive uma oportunidade de investir um pouco. Na época tinha um Passat e ainda aconteciam competições na terra pela região. Hoje em dia faço um esforço todo ano para conseguir competir”, diz.
Mão no bolso
Ultimamente, o investimento para os pilotos de arrancada na terra que moram na capital aumentaram. Além do investimento com os veículos, agora também é preciso gastar mais com a logística. Isso porque as principais competições do Paraná acontecem apenas em Ponta Grossa, Telêmaco Borba, Irati e São Mateus do Sul. “Antes ainda tínhamos competições em São José dos Pinhais. Agora são todas longe e sempre buscamos patrocínios para ajudar com o custo do transporte”, explica.
Negociando um espaço na lataria de seu Gol, Marcos já reuniu sete patrocinadores. De acordo com ele, isso ajuda com despesas como a inscrição e com as viagens. “São muitos gastos! E ainda tem uma equipe mínima que precisamos levar para competir. Qualquer ajuda se torna bem vinda para que no final possamos fazer o que a gente gosta”, afirma.
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Guarda no Passeio
No dia 10 de janeiro, os Caçadores de Notícias denunciaram a falta de cuidado das autoridades com o Passeio Público, que virou ponto de venda e uso de drogas e registrou aumento na atividade de garotas de programa. Na reportagem, a GM afirmou que não podia agir para coibir a prática da prostituição pelo fato de que ela não é mais tratada como crime. A Polícia Militar, que possui um Núcleo de Atendimento ao Cidadão dentro do parque, declarou que cabia à prefeitura a vigilância do local por se tratar de um espaço municipal.
Redação
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