Depois de um aumento significativo entre 2004 e 2009, a oferta de cursos na modalidade Educação a Distância (EAD) passa agora por um momento de qualificação. Enquanto isso, alunos aproveitam a oportunidade de garantir o acesso ao ensino superior e outros cursos com maior flexibilidade.
Esta, inclusive, é uma das principais vantagens da modalidade, independente da classe social ou profissão do aluno. “Ele pode organizar suas rotinas”, afirma a coordenadora do núcleo de EAD da FAE, Vera Dullis. Enquanto nas aulas presenciais o aluno tem acesso semanal ao professor, na educação a distância o contato pode ser feito a qualquer momento. “Assim mantém o ritmo mais natural e não tão linear. Pra alguns alunos isso é bem importante”, diz.
Vera aponta também a acessibilidade como outro ponto positivo da educação a distância. “O aluno é atendido em suas múltiplas formas de aprender. Com a diversidade de mídias ele tem acesso ao conteúdo em meio impresso, vídeos, chat com professores e colegas, e acessa quantas vezes quiser”, avalia.
Qualidade
“Estamos vivendo um momento muito significativo de qualificação da oferta de EAD, fazendo uma discussão nacional muito importante pra um novo marco legal pra sobre diretrizes de qualidade”, analisa Vera. Ela acredita que isto vai diminuir o estereótipo de que a educação a distância é mais fácil ou possui qualidade inferior à modalidade
presencial.
Autonomia e organização
Apesar das vantagens, o aluno precisa avaliar se seu perfil é o ideal pra modalidade, pois a falta de envolvimento nas atividades EAD pode colocar tudo a perder. “A desvantagem é quando o aluno não tem disposição, autonomia pro estudo. É preciso muito de auto-organização, do estudo autônomo. Caso contrário, ele não dá conta e acaba evadindo”, destaca a coordenadora da modalidade na FAE, Vera Dullis, que considera a evasão um problema mais acentuado que a reprovação na educação a distância. Neste cenário, entra em discussão a importância cultural da autonomia pros estudantes, em especial os mais jovens, além do uso das plataformas digitais e dispositivos móveis pra construção do conhecimento.
Com duas experiências em educação a distância, a coordenadora pedagógica Daniele Moro, 31, recomenda a modalidade. Pra ela, a flexibilidade nos horários de estudo e o empenho necessário pras atividades são os grandes diferenciais. “É muito mais exigente, é você com você mesmo, o aluno tem que se desdobrar e se empenhar mais”, diz.
A primeira vez que Daniele estudou a distância foi pra concluir a faculdade de pedagogia. Depois decidiu pela EAD pra sua segunda pós-graduação, em gestão e organização escolar. “O início não foi fácil, mas no decorrer do curso e com a boa assistência a gente consegue dar conta do recado”, conta. Conciliando o trabalho e as tarefas domésticas com o estudo, ela dedicou os finais de semana pras atividades do curso.
“Tinha que ter uma rotina e o fato de não ser presencial facilitou bastante, principalmente a questão do tempo”, comenta ela que recomenda a modalidade. “Tive uma experiência nas duas modalidades. Posso dizer que a troca no dia a dia das aulas presenciais é muito bacana, estar com o grupo faz a diferença, mas na EAD o aprendizado é mais rico, o aluno tem que se dedicar mais, ter compromisso”, avalia.
Dupla experiência
Com duas experiências em educação a distância, a coordenadora pedagógica Daniele Moro, 31, recomenda a modalidade. Pra ela, a flexibilidade nos horários de estudo e o empenho necessário pras atividades são os grandes diferenciais. “É muito mais exigente, é você com você mesmo, o aluno tem que se desdobrar e se empenhar mais”, diz.
A primeira vez que Daniele estudou a distância foi pra concluir a faculdade de pedagogia. Depois decidiu pela EAD pra sua segunda pós-graduação, em gestão e organização escolar. “O início não foi fácil, mas no decorrer do curso e com a boa assistência a gente consegue dar conta do recado”, conta. Conciliando o trabalho e as tarefas domésticas com o estudo, ela dedicou os finais de semana pras atividades do curso.
“Tinha que ter uma rotina e o fato de não ser presencial facilitou bastante, principalmente a questão do tempo”, comenta ela que recomenda a modalidade. “Tive uma experiência nas duas modalidades. Posso dizer que a troca no dia a dia das aulas presenciais é muito bacana, estar com o grupo faz a diferença, mas na EAD o aprendizado é mais rico, o aluno tem que se dedicar mais, ter compromisso”, avalia.