Com seu trabalho, Provopar salva vidas e oferece uma chance de futuro

Luiz Fernando, que tem uma doença rara, teve sua vida salva pela Provopar. Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo
Luiz Fernando, que tem uma doença rara, teve sua vida salva pela Provopar. Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

Luiz Fernando França dos Santos, 11 anos. Este é o nome de um menino quietinho, que vive em Almirante Tamandaré, Região Metropolitana de Curitiba (RMC), e que já carrega consigo uma história de superação que envolve o Provopar. O pequeno, que conheceu o serviço social há pouco mais de dois anos, é uma das crianças que precisava muito de ajuda e talvez não teria um futuro certo se não fosse o olhar de quem está em busca de cumprir a missão.

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Com stiff skin, uma doença rara que provoca o endurecimento da pele e provoca limitação da mobilidade articular, a família de Luiz Fernando não sabia o que ele tinha. “Foi através de uma das nossas ações que a vida dele mudou totalmente e posso dizer que a minha também. O Luiz sofria muito e, por não ter condições, a família sofria junto”, comentou Carlise.

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Luiz foi a um passeio de escola e lá estava o pessoal do Provopar. “Um coronel da PM lhe deu um abraço e percebeu que ele gemeu de dor. Esse policial chamou a Carlise, que imediatamente foi atrás de entender o que ele tinha e aí então começou o tratamento”, lembrou Maria da Luz França, de 37 anos, mãe do Luiz.

Desde pequeno, Luiz Fernando demonstrou sensibilidade e acabou se tornando uma criança arredia, evitando até mesmo qualquer tipo de contato físico porque tudo lhe causava dores. A mãe conta que percebeu algo errado desde os quatro meses, mas sem condições, acabou não conseguindo sequer uma confirmação. “No começo, apareceu uma pele, como se fosse escama de peixe, no olho dele. Reparamos também que se colocássemos para sentar, ele chorava. Mas não tínhamos condição”.

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Após o encontro com Carlise, Luiz Fernando passou a ser atendido regularmente no Hospital Pequeno Príncipe e ganhou, então, uma expectativa de pelo menos um possível tratamento para a doença que ainda é considerada sem cura. “Como é uma doença rara, ainda não tem muito o que os médicos fazerem também. Inclusive na questão da expectativa de vida. Mas ele deve passar por um autotransplante, de medula, para ver se as células voltam”, explicou a presidente do Provopar, que acompanha de perto a situação de Luiz Fernando.

Por causa da doença, o menino não consegue sequer se movimentar normalmente. Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo
Por causa da doença, o menino não consegue sequer se movimentar normalmente. Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

Por causa da doença, o pequeno menino, que é atleticano fervoroso, não consegue sequer se movimentar como qualquer criança de sua idade. “Mas apesar disso ele consegue estudar e tem uma vida praticamente normal. Na escola, o pessoal arrumou uns lápis mais grossos para ele. Com o tratamento, não melhora e nem piora, mas precisa fazer fisioterapia três vezes na semana, por conta dos movimentos”, contou Maria da Luz França.

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Mesmo com 11 anos, quem olha para o pequeno Luiz Fernando sequer imagina que sua idade seja essa. “Hoje em dia as pessoas têm mais respeito e os amiguinhos da escola até passaram a protegê-lo, mas no passado, por ele andar durinho, o chamavam na rua de “robozinho de cimento”. Ele não tem culpa de ser desse jeito. Falo pra ele não ligar, porque o importante é a gente amar ele e isso ele tem”, defendeu a mãe.

Vivendo numa casa bem simples de Almirante Tamandaré, quase no limite com Itaperuçu, a família de Luiz Fernando não tem muitas condições, mas uma coisa Maria da Luz guarda consigo: a gratidão pelo Provopar. “Nós não temos muito, mas temos amor e isso nos sustenta. De qualquer forma, se não fosse o Provopar, ainda estaríamos na fila para saber o que ele tem, é por isso que ao invés de lamentar, nós procuramos seguir em frente, porque recebemos o apoio e sabemos que muita gente também recebe”.

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